romantico.

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Tenho cara de puto mas na real sou romântico
cs vezes tô na festa e é em você que eu tô pensando
Tudo que eu queria era voltar pra minha casa
E ter você me esperando pra dormir abraçada

Gabriel

- Tá mano, mas você vai ou não? Não respondeu até agora. - BH soltou sem paciência, fazendo o Arrasca rir.

- Não sei, cara.

- Como não sabe? Negócio é hoje a noite, até roupa tu já comprou. Tá com medo do que a patroa vai achar?

- Desde que esse aí descobriu essa palavra chama todo mundo assim, né?  - Léo zombou, me fazendo gargalhar.

- Patroa é muito bom. Inclusive, tu que tá de fora da situação e nem vai na festa, o que acha que ele deve fazer? Por mim, não ia.

- Cara... Acho que essa tua relação com a Rafaella já deu o que tinha que dar. Não adianta você falar que acabou, que não quer mais saber, e sempre estar nos mesmos ambientes que ela. Assim você nunca vai superar, Rafaella não vai superar e nem a pessoa que tá com você vai confiar. Agora, se dessa vez vocês de fato terminaram bem, tu confia que não vai ter recaída e Lua de fato é tranquila, vai. - Suspirei.

- O foda é que dessa bez, terminamos amigos mesmo. Ela até foi no aniversário da minha mãe, conversamos de boa e querendo ou não, a mulher fez parte da minha vida por muito tempo. Sei o quanto aniversário é importante pra ela, nós somos amigos e sinto que devo ir, principalmente depois do que aconteceu. Mas ao mesmo tempo, não quero ficar mal com a Lua.

- Vem cá... Você não tá confuso entre as duas não, né? - Arrasca cruzou os braços.

- Não. - Respondi simples.  - Mas tô confuso com a situação.

- Cara, se Lua não liga, você e Rafaella estão amigos, leva ela pô. - BH disse.

- Não aí você já tá bicando o balde também né. - Nós rimos.

- Virou bagunça.

- Ué gente, pra mim é simples.

- Parada é a seguinte, se eu for, eu fui e vocês vão me ver lá. Se não me verem, não fui. - Beijei a testa do Arrasca. - Agora tchau. - Beijei a do BH. - Que eu tenho filho pra buscar na escola. - Beijei a do Leo.

- Vai pai do ano. Lindo, gostoso! - Leo soltou e eu gargalhei, mandando beijo.

Fui até o estacionamento, ainda com a cabeça trabalhando. Eu ia nessa porra, vai. Não tô fazendo nada de errado.

Lua ia trabalhar até mais tarde e era meu dia de buscar o Davi, então já fui em direção a escola do bonito, e posso falar?

Ver ele correr todo animado só pra me abraçar era foda.

Entramos no carro e fomos o caminho todo contando o dia um do outro. Chegamos em casa, fiz um lanche pros dois e deitamos no sofá, caçando alguma parada pra assistir.

- Papai, eu não contei tudo o que aconteceu hoje. Mas é que eu não gosto de esconder. Só de brincar de esconder, aí eu gosto, mas de esconder coisa de verdade eu não gosto.

- O que rolou, pequeno?

- Eu quase briguei hoje.

- Por que?

- A gente tava treinando e sem querer empurrei o Otávio, menino do time da outra sala. Na hora pedi desculpa, mas no final da aula ele veio me empurrar e até aí tava bem. - Pois eu já tava puto e nem conhecia o tal Otávio. - Avisei pra ele que foi sem querer, e você nem sabe o que ele me falou.

Planos || Gabigol Where stories live. Discover now