“Quem é Chu Xun?”
Ao ouvir a pergunta de seu pai, Lin Yanchen ficou pasmo. “Você não encontrou alguém para seguir Chu Xun? Quem mais além de você faria isso?"
O coração do senhor Lin doeu e ele se sentiu um pouco magoado, mas não deixou transparecer nem um pouco. Ele apenas sentou-se e disse: "Não. Não sei quem é Chu Xun. Talvez você possa me dizer quem é Chu Xun?"
Lin Yanchen apertou os lábios com força, ele caiu direto em uma armadilha. "É assim mesmo?"
"Por que você acha que eu faria algo assim? Procurar alguém para seguir alguém que você conhece? Embora eu não tenha certeza de quem é essa pessoa Chu... Mas nunca pensei que fosse essa pessoa em seu coração. Você se distanciou de mim novamente nos últimos meses. Não sei o que fiz de errado. Antes, você até aprendeu a dizer 'obrigado, pai' corretamente..."
Lin Yanchen ficou em silêncio. Na verdade, ele ainda se sentia desconfiado. Além de seu pai, quem teria motivo para alguém seguir Chu Xun? Ou seu pai estava apenas fingindo que não sabia?
Senhor Lin disse: “Que tal você me dizer quem é Chu Xun? Posso investigar quem o está seguindo e provar minha inocência”.
Lin Yanchen sentou-se e respirou fundo. "Chu Xun é meu namorado."
Senhor Lin ficou atordoado. Um homem? Ele lembrou que quando adolescente, Lin Yanchen não fazia amigos, apenas se misturava com aquele pequeno grupo de irmãos o dia todo e era muito próximo deles. Ele até pensou que Lin Yanchen tinha essa orientação e se preparou mentalmente para ter uma boa conversa com seu filho para expressar sua tolerância e compreensão - no final, ele foi severamente repreendido por Lin Yanchen. Naquela época, Lin Yanchen insistiu resolutamente que não era homossexual.
Velho Lin perguntou inexpressivamente: “Você não disse antes que não gostava de homens?”
Lin Yanchen: “Quando?”
Velho Lin: “Quando você tinha cerca de 16 anos”.
Lin Yanchen franziu a testa e pensou um pouco. Quando ele brigou com o pai antes, ele parecia ter dito algo assim em um momento de raiva.
Lin Yanchen corou. "Eu ainda era jovem. Disse isso casualmente."
Velho Lin assentiu levemente, fosse verdade ou não, ele aceitou. "Você está planejando torná-lo permanente? Encontre algum tempo para trazê-lo para casa e deixe-me conhecê-lo."
Lin Yanchen não conseguia acreditar. "Você está realmente bem com isso?"
O velho Lin perguntou: “Por que não? Um pai como eu não é bom?"
Lin Yanchen: “Você nem perguntou sobre o passado dele. Como posso acreditar nisso tão facilmente?”
Era isso que significava “ver um arco refletido como uma cobra numa xícara” e ser desnecessariamente desconfiado.
Talvez seja porque conversaram muito hoje, mas foi mais fácil do que o normal para o velho Lin dizer o que estava em seu coração, e ele também estava um pouco zangado. Velho Lin disse: “Vendo você tão em guarda contra mim, como ousaria fazer mais perguntas para mim, já que tenho intenções maliciosas? Então me diga, o que devo fazer?"
Lin Yanchen foi repreendido por seu pai e de alguma forma sentiu que estava errado. Ele ficou em silêncio por um momento, antes de dizer com uma voz tímida e ligeiramente contida: “Seu nome é Chu Xun; o Chu em ‘talento excepcional’ e Xun em ‘inundação do rio’. (nome = repleto de talentos extraordinários) Este ano... este ano, ele tem trinta e um anos."
Falando até este ponto, Lin Yanchen parou. Claro, isso não importava para ele, mas ele estava preocupado com a possibilidade de seu pai ser tendencioso. Afinal, tudo o mais poderia ser mudado, exceto a idade, e não se poderia simplesmente renascer.
