"Precisamos ser discretos…"
Ouço o capitão dizer, assim que o Piece of Spadille se aproxima do litoral de Dressrosa. Enquanto amarram as velas e tapam nossa bandeira, eu desço a âncora. Desembarcamos na costa, escondendo o navio atrás das rochas, para não chamar atenção.
—Muito bem; você, você e… você. São nossa equipe de exploração — Ace anuncia. —Qualquer coisa que nos seja útil, podem pegar. E claro, se virem esse homem, coloquem-o a bordo.
—Afirmativo — Mihar salta do navio, apoiando sua espingarda no ombro. Eu entrego a pequena foto que guardava de meu pai para Deuce; Skull se junta aos dois.
—Banshee, Y/N e eu ficaremos responsáveis pela busca. Vamos encontrar nosso alvo — termina de falar, e a sereia faz um "joínha".
O moreno arremessa um den den mushi bebê para o primeiro grupo, e o homem de cabelos azuis o pega.
—Vocês três serão responsáveis pelo navio. Não deixem nada de ruim acontecer com ele; e principalmente, com o bando — avisa para Wallace, Cornelia e Ganryu, os mais fortes da tripulação depois de nós seis.
—Podem contar com a gente! — o homem-peixe exclama, e o braços-longos assente com a cabeça.
—Sei que sim — o capitão esconde seu chapéu para dentro de sua blusa assim que descemos.
—Antes de partirmos, anotem quantos de nós saíram — sugiro, temeroso. —Só pra ter certeza de que não vamos esquecer de ninguém do bando…
O rapaz de cabelo magenta concorda com a cabeça, alcançando uma caneta para anotar o nome de cada pessoa do bando que exploraria a ilha.
—Capitão Ace, Deuce, Mihar, Banshee, Y/N… — ia escrevendo nossos nomes acima dos dedos de sua mão esquerda. Ele troca de mão, para escrever o de Skull.
—Não precisa escrever o meu, obrigado — ele ajusta sua espada na cintura e sinto que sorria por debaixo da máscara. —Tecnicamente, não faço parte do bando; e também… não vejo como poderiam me esquecer.
Vejo o capitão revirar os olhos, sorridente. Cornelia não anota o nome então, e o grupo de Skull sobe morro acima, desaparecendo então.
—Líder da equipe de exploração! Tu tá me ouvindo!? — Banshee segurava um comunicador por conta própria, berrando em sua direção.
"Ai! Para de gritar, mulher!" escutamos a voz de Deuce através do caracol. "Conseguimos te ouvir muito bem…"
—Que bom! — grita, e o den den mushi faz uma careta em resposta. A sereia estava apenas testando o alcance do objeto.
—Se não aparecermos em três horas, podem vir atrás de nós — o sardento adverte, e o resto do bando concorda.
[…]
A ilha se estende diante de nossos olhos, carregando uma beleza e exuberância semelhantes a capital de minha terra natal, mas de uma forma ainda mais elevada.
Seu povo é alegre e hospitaleiro, surpreendentemente diverso; não parece haver desigualdade social ou de qualquer tipo ali.
Andamos pelas ruas de Acacia com roupas menos comprometedoras, que não entregariam que somos estrangeiros. Minha atenção é roubada por um grupo de pessoas que entoava uma cantiga animadamente.
Me aproximo para ver o porquê de tanto alvoroço, encontrando uma bela moça dançando. Tinha enormes cabelos castanhos e pele parda; levava uma rosa vermelha entre os dentes. Seus passos são rápidos e fortes, carregados de uma paixão e sensualidade palpáveis.
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Precious Memories: Em Chamas
Hayran KurguY/N vive em Pasta, um pequeno e calmo vilarejo em Borondón, no South Blue. O rapaz órfão acaba de completar seus dezoito anos, e enquanto saúda a memória de sua falecida mãe, se depara com fotos e relatos de seu pai, uma pessoa que foi simplesmente...
