O cemitério das lamentações

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Isso a deixou um pouco mais animada, então ela decidiu entrar na taverna.

Ao entrar, ela viu várias mesas ocupadas, mas percebeu que havia uma mesa vazia.

Com expressão aliviada, ela se sentou e falou consigo mesma

"Que bom que havia uma mesa vazia e ninguém tentou pegá-la."

Enquanto Aurora falava consigo mesma, uma mulher se aproximou dela e perguntou

"O que a senhora vai querer?"

Aurora ficou surpresa com a presença da mulher e respondeu com um sorriso

"Eu quero um almoço."

A mulher saiu e, depois de alguns minutos, retornou com um prato cheio de legumes, feijão, frango e arroz. Esse era o típico almoço das tavernas do Reino de Arvandor.

Em outros reinos, a culinária era diferente.

Após comer, Aurora pagou a conta e seguiu diretamente para a pousada, que ficava a alguns minutos da taverna.

Ao entrar na pousada, ela se dirigiu ao atendente, um homem velho um pouco mais baixo que ela, e solicitou um quarto.

O homem lhe entregou uma chave e disse

"É só você subir as escadas e virar à direita no corredor, e você verá vários quartos. O seu é o número 5."

Depois de ouvir o que ele disse, Aurora subiu as escadas e virou à direita no corredor, encontrando seu quarto.

Ao entrar, ela viu uma cama e um banheiro também tinha um pequeno armário.

Não era do tamanho do que ela tinha no Palácio, mas servia.

Ela colocou sua mochila perto do pequeno armário e se jogou na cama,

querendo acordar desse pesadelo.

Em um local desconhecido, no meio de uma cidade com um denso nevoeiro, dava para ver um homem correndo.

Era Zephyr, que parecia um pouco assustado.

"Mas que droga, onde eu estou? Lucas, se você está aqui, responda!"

Zephyr corria para um lado e para o outro, mas parecia que não saía do lugar.

"Você está perdido", Zephyr olhar para trás, assustado com a garota loira de olhos castanhos que o chamou.

"Como você está viva? Eu te..."

A garota o interrompeu

"Você me matou, não, você nos matou".

Aparecem várias pessoas debaixo de Zephyr, puxando-o, e a cada vez que ele tentava sair, mais ele era puxado.

"Você nos matou! Eu tinha uma família, vários de nós tínhamos, e você tirou tudo isso", a garota sorria enquanto chorava sangue, e Zephyr era totalmente puxado.

"Aaaah!"

ele gritava, sentindo-se como se estivesse se afogando em um mar de lamentações.

Ele não conseguia respirar, e era puxado ainda mais fundo pelos mortos que ele matou.

Em um local totalmente escuro, sem luz, Zephyr se deparava com vários rostos familiares. Mesmo estando muito escuro, ele ainda podia ver a expressão de ódio nos rostos das pessoas que ele matou com suas próprias mãos.

Isso era agonizante para ele.

"Como é ser morto pelas pessoas que você matou?", era Lucas, e ao lado dele, a garota de cabelos loiros o avisava.

"Você também vai matá-lo, como matou todas essas pessoas", Zephyr tentava alcançar Lucas com a mão.

"Não, eu não consigo, eu tenho..."

Sua consciência se apagava no meio desse mar.

Zephyr acordava todo suado e com a respiração pesada, levantava-se e ia direto para o seu banheiro, limpando o rosto.

Ele suspirava

"Será que ainda consigo dormir?".

Zephyr voltava para a cama, esperando que seus sonhos fossem mais calmos.

Em um local muito distante dos Quatro Reinos, havia um lugar proibido, que nem mesmo os reis se aproximavam - o lar dos grandes Dragões, mais especificamente, o cemitério dos dragões.

Dois homens se aproximaram e avistaram vinte Dragões mortos.

"Cassius, você tem certeza disso?"

perguntou um homem magro e alto, de cabelos pretos e olhos verdes.

"Não se preocupe, Azazel, foi por isso que eu te trouxe", respondeu Cassius que estáva segurando um caderno em sua mão esquerda.

Ele se aproximou dos Dragões e absorveu todos eles.

"Agora temos um exército de dragões", concluiu Cassius com um sorriso no rosto, enquanto invocava um dos Dragões que saía de sua sombra.

Então, Cassius e Azazel subiam no Dragão é voaram em direção aos Quatro Reinos.

A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de GeloWhere stories live. Discover now