Capítulo 14

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Amanda Meirelles

Não tem como negar que o meu querido chefe é uma tentação de homem. Seu corpo todo musculoso e definido me faz babar. Imaginar o perigo que ele é na cama, fez meu corpo inteiro se acender.

Não sei se é efeito do álcool ou do tempo sem sexo que me deixou assim, a ponto de desejar alguém que eu acho insuportável.

Quando ele se afasta após sussurrar algo extremamente excitante em meu ouvido, eu tenho que respirar fundo e me controlar para não lhe puxar de voltar e pedir para que ele me foda ali mesmo.

-Tá tudo bem, Amandinha? –Escuto a voz de Cecília e abro os olhos assustada.

-Oi?

-Tá tudo bem?

-Tá sim. Acho que a bebida tava me pegando, então decidi respirar um pouco aqui.

-Entendi. Posso perguntar uma coisa?

-Claro.

-É impressão minha ou tem uma leve tensão sexual entre você e o Sapato? –Que direta! Pensei e não soube o que responder de imediato.

-De você tirou essa loucura? Eu e ele nos odiamos e você sabe disso, Cecília.

-Já diria os mais antigos, onde tem ódio tem amor, Amanda. Eu só diria que era tesão no lugar do amor.

-Não viaja!

-Vou te da um conselho mesmo assim. Não perde tempo sofrendo por quem não te merece, Amanda. Aproveita as oportunidades que a vida te dar. Ainda mais se essa oportunidade for um lutador gostoso que segundo fontes, fode muito bem. Com licença!

E saiu. Depois de plantar uma sementinha em minha cabeça. Isso não se faz com uma bêbada na seca.

Volto para a pista de dança e vejo ele dançar com uma loira, aparentemente já encontrou sua diversão da noite. Ainda bem, assim não corro risco de cometer erros gravíssimos.

Larissa se aproximar virando mais uma dose de vodka em minha boca e eu agradeço. A falta do álcool me faz voltar a ter racionalidade e a intenção é esquecer ela essa noite.

Enquanto deixo o meu corpo livre, dançando sexualmente, sinto o olhar do Antonio queimar sob mim mesmo de longe.

-Acho que tem alguém te comendo com os olhos em!

-Pensei que fosse coisa da minha cabeça.

-Na verdade é coisa da cabeça mesmo, da cabeça debaixo dele. –Minha amiga gargalha alterada.

-Credo, Larissa.

-Desculpa. Esqueci que você é puritana. Mas quer um conselho? Liga um foda-se pra esse seu lado trouxa e senta nesse macho com vontade. Nada do que um sexo bem feito que não te faça esquecer aquele calvo feio.

Gargalhei com sua maneira de falar e ao perceber que eu não estava ficando em achar que ele queria algo comigo, decidi brincar um pouco com a situação.

Aceitei a proposta de dançar com o Ricardo, treinador de Box do Antonio.

A bebia me ajudava a ter auto estima que eu precisava pra dança de maneira sensual. O olhar do Antonio que antes era de desejo, passava a ser de raiva, o que deixava a situação ainda mais prazerosa.

-Será que você liberar a minha fisioterapeuta por alguns minutos, Ricardo? –Escuto uma voz grave gritando na tentativa de ser ouvido e mesmo de costa, sei bem quem é.

-A vontade, chefinho! –O moreno se afasta e eu respiro fundo irritada.

Sinto as mãos de Antonio ganharem o meu punho e sua presença ainda mais perto por trás de mim.

-Você vem comigo, loirinha! –Sussurra em meu ouvido me fazendo arrepiar e começa a me puxar em direção ao banheiro.

Me mantenho em silencio até lá. Mas assim que a porta do ambiente é trancada e o vejo se aproximar começo a falar.

-Tá maluco? Não viu que eu tava me divertindo?

-Garanto que eu sei te proporcionar uma diversão bem melhor. –Falou com a voz rouca me encostando na parede, com a mão na minha cintura.

Nossas respirações estavam ofegante e eu sentia meu corpo inteiro queimar e suplicar por toque seu.

-Eu só preciso dos eu consentimento, Amanda. Fala que também quer fuder comigo, fala. –Quem eu me tornei para ficar excitada com esse tipo de conversa.

Sem ser capaz de admitir que eu também lhe queria. Só uni nossas bocas em um beijo quente.

Sua mão passeava em meu corpo com urgente e seus toques eram firme, me fazendo ficar molhada. Seu beijo era excitante e nossas línguas pareciam dançar em uma perfeita harmonia.

-Seu cheiro me deixa louco. –Sussurrou em meu ouvido, deixando leves chupoes nessa região.

Arranho suas costas tentando aliviar a tensão que se forma em mim e não posso conter um gemido ao sentir sua mão levantando o meu vestido e tocando o meio da minha coxa.

-Aposto que se eu tocar aqui, você vai tá molhadinha pra mim. –Filho de uma mãe convencido. O pior era que ele tava certo.

-Não seja tão convencido Sr Figueiredo. –falei com dificuldade e ele voltou a me beijar bem na hora que também começou a me tocar.

-Convencido? Eu diria realista. Olha só como você tá Amanda.

Seus dedos faziam um excelente trabalho entrando e saindo de dentro de mim com uma velocidade e força essencial pra me fazer se derreter.

Sinto seus chupoes descerem e irem em direção ao meus seios e os primeiros indícios de orgasmos começam a surgir.

Aperto firme seus ombros tentando gemer baixo, mas é impossível quando se tem um deus grego fazendo um trabalho tão incrível.

Ao perceber que eu já estava atingindo o meu limite, Antonio aumenta a velocidade e me da apoio ao ver meu corpo tremer.

-Seu gosto é uma delicia. –Fala tirando os dedos melados de dentro da boca, que antes estavam dentro de mim.

-Obrigada, Antonio. Você deu pro gasto. –falo após me recuperar, me afastando dele enquanto ajeitava o meu vestido.

-Aonde você pensa que vai? –Me indagou com um olhar possesso.

-Voltar pra festa, ué! –Respondo como se fosse obvio, enquanto me limpo.

-Eu ainda não acabei com você, loirinha.

-Mas eu já acabei com você. –Dou um sorriso debochado e vejo sua cabeça fumaçar.

-Você não vai me deixar assim né? –Apontou para o volume em sua calça.

–Você é ótimo com as mãos. Use isso ao seu favor. –Saio gargalhando.

Acho que a Alice tá dando as caras em! Quem aí gosta dela?

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