Capítulo 13

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Antonio Cara de Sapato

Quando eu vi aquele covarde com as mãos nela, eu até esqueci que podia me ferrar na minha profissão se batesse nele.

Se a Amanda não tivesse desmaiado, eu teria acabado com a raça dele ali mesmo. Mas assim que vi ela caindo, minha preocupação foi toda pra ela e foi nesse momento que ele conseguiu me atingir com alguns socos e o Fred invadiu o consultório.

Tentando não render muito o assunto e fazer isso cair na mídia, Fred pediu para que o nojento saísse por livre e espontânea vontade ou ele chamaria os seguranças e mesmo contra a sua vontade ele saiu.

Também evitando comentários, trancamos a porta, com somente, eu, Amanda, Fred e Larissa dentro. Até que ela acordasse e nos pedisse para nos retirar.

-Eu quero matar aquele filho da puta. –Fred disse assim que entrou em minha sala jogando um jarro no chão.

-Não se eu matar primeiro. –Responde dando um soco na parede.

-Parou os dois. –Cecília gritou tentando nos acalmar. –Já tivemos problema demais por hoje. Tá na hora dos dois se acalmarem e colocar a cabeça no lugar

-A Cecília tem razão, mas eu ainda quero arrebentar a cara dele de porrada.

-Como foi que isso aconteceu, Antonio?

-De manhã, quando eu fui pra minha sessão eu vi que ela tava com alguns hematomas e eu perguntei se alguém tinha feito algo com ela, mas ela negou e disse que havia caído.

-Então quer dizer que essa não foi a primeira vez?

-Não, Ceci.

-Filho de uma puta! –Fred falava trincando os dentes.

-Ela precisava denunciar ele. Esse homem é um monstro.

-Eu disse pra Lari que tinha algo errado acontecendo. Eu sabia que a Amanda não tava normal. Mas a gente acabou deixando passar. Eu tinha que ter percebido toda essa porra e ter protegido ela.

-Calma, Fredinho. O único errado nessa historia toda é ele. Agora não adianta ninguém ficar se culpando. A gente precisa se manter forte pra da apoio a Amanda, pois ela vai precisar.

-Dessa vez ela não volta pra esse crápula, mas nem sob o meu cadáver.

-Ela precisa de apoio e acompanhamento psicológica. Quem vive um relacionamento abusivo é complicado de se sair, então ela precisa desse apoio e é importante que a gente que tá ao redor dela saiba disso e ajude da maneira correta.

Amanda Meirelles

Depois de todo aquele circo na team Figueiredo, Larissa não me deixou nem chegar perto do Caio. Ela mesma fez questão de ir até o meu antigo apartamento buscar todas as minhas coisas.

Com muita conversa, ela e Ceci conseguiram me convencer a iniciar um acompanhamento com a psicóloga, o que me ajudaria nesse processo de entender o que aconteceu.

Mesmo contra o meu gosto, abrimos um b.o na policia sobre o que ocorreu com um pedido de medida protetiva.

Tudo ainda era muito confuso pra mim, mas eu sabia que eles estavam fazendo o que era melhor pra mim, então eu só aceitava.

Uma semana depois de todo o ocorrido, eu consegui voltar ao trabalho e começar a reconstruir minha vida.

Desde que tudo aconteceu, não tive mais contato com o Antonio. Eu sinceramente sentia vergonha de tudo aquilo, mesmo que todos me dissessem que eu não tinha motivos para isso.

Lari comentou comigo que a mãe dele está com uns problemas de saúde, então ele também não tava com muito tempo.

Hoje acontece a festa de cinco anos da Team Figueiredo e a Larissa tava em tempo de ficar louca com tudo isso.

-Prontinha! –Chego na sala encontrando meus amigos.

-Uau! Voce ta um arraso, amiga.

-Sortudo sou eu que vou chegar com as duas mais gatas da festa. –gargalhamos de sua reação e seguimos para o carro.

Amanda via stories

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Antonio Cara de Sapato

Após toda a cerimônia de discursos, jantar com os sócios. Seguimos para a segunda parte da festa, que era destinada somente a funcionários.

Amanda bebia e dançava animadamente. Seu look de hoje estava simplesmente de tirar o fôlego. Não havia um minuto sequer que eu tenha olhado pra ela e não tenha desejado.

Agora sem encosto, ela parecia outra pessoa. Totalmente livre, feliz e atrevida. Acho que eu gostei dessa sua versão.

Percebo os olhares começarem a se tornar recíproco e ao lhe ver caminhando em direção ao banheiro, sigo atrás. Essa é minha grande oportunidade.

-O que você tá fazendo vindo atrás de mim? –Me pergunta me esperando na frente do banheiro.

-O que eu deveria ter vindo fazer? –pressiono seu corpo entre o meu e a porta do banheiro, aproximando nossas bocas.

-Nada. Você não tinha que ter vindo atrás de mim.

-Vai se fazer de difícil agora? Pensa que eu não notei seus olhares para mim Sra Meirelles?

-Bebeu demais, Sr Figueiredo? Eu sequer olhei pra você. Acho que todo esse seu fogo e vontade de me ter em seus braços tá te fazendo delirar.

Seu olhar era desafiador e eu sabia que ela estava jogando, mal sabe ela que eu sou mestre nesse jogo.

-Delirar? –Indaguei apertando firme sua cintura e aproximando minha boca de sua orelha. –Delirar é o que você vai fazer quando eu tiver socando bem fundo nessa sua boceta gostosa.

Sussurrei com a voz embargada de tesão e mordisquei o lombo de sua orelha lhe fazendo se arrepiar. Logo em seguida me retirei do local. Essa mulher ainda vai implorar por mim.




Fim de maratona! Me perdoem a demora nesse último, tive imprevistos no trabalho. Espero que tenham gostado da sequência e já aviso que a partir de agora começa um joguinho delicioso de acompanhar. 

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