Brayan: qual foi, vai querer fazer o que hoje?

Lorena: nada, ficar em casa.. -ele me olhou concordando, já saímos o fim de semana inteiro, custa um dia ficar grudadinho um ao outro? Custa nada, ainda mais que na TPM fico mil vezes mais carente, não quero disputar atenção com ninguém, quero tudo pra mim.

Brayan: vamos quebrar uma garrafinha de whisky minha dama? -ele me olhou, concordei e ele pegou o celular mandando mensagem pra alguém, levantei ajeitando as coisas, peguei uma barra de chocolate no armário e comecei a comer, subi indo buscar um casaco porque tá ventando..

(...)

Desci e o Brayan tava na área gourmet da varanda de trás, com a tv ligada já em um pagode, peguei uma taça pra mim e ele aquele copo Stanley dele que todo canto ele deixa um, fui na cozinha pegando lote e coloquei os gelos de coco, peguei meu redbull de melancia que deixa qualquer coisa gostosa, fui pra varanda de novo sentando na cadeira em quanto ele tinha ido no portão. Não demorou muito voltou com 2 Gold, e uma mala de redbull. Deixou um Gold na mesa e colocou a mala dentro do freezer e o outro Gold na bancada. Veio devagar e sentou do meu lado.

Brayan: pede uns petiscos aí pra gente.. -ele falou memolhando, em quanto fazia nossos copos.

Lorena: tem coisa pra fazer petisco lá na geladeira amor.. - olhei pro mesmo que me deu o copo nas mãos, beberiquei sentindo o gostinho de amargo dom o da melancia, deixando tudo gostosinho, bebi mais um pouco e estiquei os braços colocando na mesa e olhando pro celular vendo as horas.

Brayan: hoje eu tô off, não quero ninguém me incomodando. - ele falou enviando um áudio pro Rato, dei uma olhada pro celular dele que me encarou mais continuou falando.

Lorena: que tantas mensagens é essa que você não abre. -ele riu, dando de ombros e botando o celular na mesa, puxando meu rosto pra ele e deixando um selinho demorado.

Brayan: é grupos, tem mensagens de mulheres tudo que eu não respondo. Daqui a alguns dias tenho que mudar de número mesmo. - arqueei a sobrancelha concordando, ele teve uma vida antes de mim, mesmo ele dizendo que ele ama o tempo inteiro eu ainda não sou madura o suficiente para lidar com esse bando de mulher desesperada por ele.

Lorena: você sempre tem que mudar de número?

Brayan: sempre, pra polícia não chegar até a mim é bom durar no máximo um mês, ou até mesmo menos.

Lorena: você já até acostumou né?

Brayan: a gente acostuma né, mas eu uso um pra pessoal, outro pros bagulhos do crime.. não misturo.

Lorena: você não tem medo de um dia alguém querer te atingir e pegar a soso, sua mãe, nossos avós? - ele ri negando.

Brayan: medo a gente sente, mas só se meus caras forem muito incompetentes. Vocês não saem sozinhos, pode até pensar que sim mas sempre vai ter um bando vigiando vocês de longe.

Lorena: Eu já sabia que você era doido, mas não assim. - ele ri pegando na minha mão alisando.

Brayan: não é loucura, só quero proteger vocês que são tudo que eu tenho. A vida que eu vivo não dá pra marcar essas bobeiras... - concordei dando fim ao líquido do copo e enchendo mais..

(...)

Já estava muito bebinha, bebi apenas 4 copos e tô no 5, Brayan já perdi as contas de assuntos copo bebeu e já estamos na segunda garrafa, ele me puxou pra dançar um pagode que estava tocando, segurou meu rosto com as duas mãos me encarando, sustentaria o olhar molhando os lábios com minha língua. Ele me deu um selinho e eu intensifiquei transformando em um beijo, suguei a língua dele devagar em quanto sentia ele brincando com a minha. É incrível como o nosso beijo se encaixa e apenas um beijo me faz sentir um tesâo absurdo e vem logo com vontade de logo transar. Nós beijamos até a falta de ar vir, ele parou o beijo com selinhos e foi descendo pelo meu pescoço, fazendo meu corpo arrepiar.

Ultrapassando Limites.Where stories live. Discover now