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❛ Queridα, este αmor eu nuncα deixαrei morrer, ele nαo pode ser tocαdo por ninguém, eu gostαriα de vê-los tentαndo, eu sou um homem louco pelo seu toque, gαrotα eu perdi o controle, eu fαrei com que isso dure pαrα sempre, nαo me digα que é impossível, por que eu te αmo αté o infinito❜

𝘑𝘢𝘺𝘮𝘦𝘴 𝘠𝘰𝘶𝘯𝘨, 𝘐𝘯𝘧𝘪𝘯𝘪𝘵𝘺

LOGAN

Sentir que minha relação com Megan estava fria, doeu muito mais do que levar um soco no meu maxilar. Só de vê-la quieta dentro do meu carro se recusando a falar comigo, comprovava o quanto eu tinha sido um filho da puta por ter dado início aquela confusão toda.

A verdade era que eu não me arrependia, não sentia realmente aquela sensação de culpa que deveria estar sentindo, estava apenas enganando a mim mesmo em pensar que foi errado encher o rosto do Henry de soco, para poder me conciliar com Megan.

Mas eu senti prazer, não me arrependia de ter machucado aquele filho da puta depois de ter tentado tocar na minha garota, e fazeria de novo se fosse preciso. Não hesitaria em acabar com qualquer um que tivesse a audácia de tentar mecher com ela.

Afastei os pensamentos quando vi Megan subir os degraus da escada de entrada sem mim, com suas pernas pequenas fazendo um esforço para andar rápido como se não quisesse que eu a seguisse.

Bati a porta do carro com força, buscando eliminar aquela raiva que ainda estava plantada dentro de mim. Eu não havia acabado com o Henry, ainda tinha algo dentro de mim dizendo que não acabaria ali, eu ainda cruzaria o seu caminho e teria a oportunidade de acabar com ele.

Mas não seria hoje.

Com a camiseta suja de sangue em meu ombro, guardei a chave do carro em meu bolso e entrei dentro de casa. Mas tudo oque eu menos estava esperando era me encontrar com alguém naquele estado.

― Oque houve? ― Charles questionou após me ver passar pela porta, seus olhos arregalados e a pequena pausa que seu corpo fez era a prova viva de que ele estava assustado.

Mas é claro que estaria, eu havia acabado de passar pela porta com uma camiseta suja de sangue e um maxilar machucado.

― Meu pai está em casa? ― perguntei aflito, temendo que fosse levar um belo sermão do meu pai, e embora eu soubesse que uma hora ele iria descobrir oque fiz, não estava esperando que fosse ser agora.

― Não, ele ainda não chegou ― Charles respondeu confuso, piscando ligeiramente e balançando sua cabeça como se o fosse fazer entender melhor oque estava acontecendo. ― Oque houve com seu rosto? ― não hesitou em perguntar, afinal Charles não era apenas o mordomo.

Ele era como um membro da família, mesmo que não tivéssemos uma relação duradoura, ele me parecia ser um cara simpático.

― Nada.. só não comenta nada com o meu pai ― pedi cabisbaixo, sentindo meu maxilar dolorido após o sangue esfriar.

Não tinha sido um soco certeiro, Henry poderia ter músculos fortes e um físico bom, mas não parecia ter experiência com outra coisa além do futebol, afinal nem para acertar um soco direito em mim ele serviu.

Mas de qualquer forma o soco pegou em meu maxilar e havia o deixado dolorido, e provavelmente com alguma marca vermelha.

Charles apenas concordou, embora sua expressão estivesse pedindo mais explicações ele não se atreveu a perguntar mais nada.

Não provoqueWhere stories live. Discover now