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Marcos: muito bem, Lari agora você vai dar uma viagem muito importante. - ele colocou ela no chão e se levantou.

Carol: você não vai levar minha filha a lugar nenhum. - Me levantei do chão e o Lucas me encarou, observando tudo que eu fazia.

Marcos: eu acho bom você me obedecer a partir de agora Carolina, acho bom mesmo. - Ele me encarou. - você e a Larissa vai junto com o Lucas para onde ele leva vocês, não tem mais e nem menos. Eu acho bom você me obedecer, porque as consequências são bem piores.

Eu respirei bem fundo sentindo a Larissa agarrar minhas pernas, abracei ela sentindo minhas lágrimas caírem.

Lari: tudo bem, mamãe? - ela me olhou e eu balancei a cabeça confirmando que sim.

Carol: vamos pegar suas coisas, a mamãe vai te levar para um lugar muito bom junto com o tio Lucas. - falei tentando formar um sorriso no rosto.

Ela sorriu e foi caminhando junto comigo e o Lucas que saia daquele cômodo, deixando apenas o Marcos ali.

Lari: que tanta gente é essa, mamãe? - ela falou apontando para aqueles homens que estavam todos na nossa frente.

Tinha vários homens armados e fumando bem ali, onde seria a festa de aniversário da minha filha.

Carol: amigos do seu tio Lucas, filha. - Falei encarando ele que continuava sério.

Lucas: vamos, não podemos se atrasar. - Ele falou puxando nós duas pra dentro de um carro preto.

A Clarice estava dentro do carro chorando no colo de uma mulher loira, que me parecia muito familiar mais eu não conseguia identificar quem seria.

Lucas: A Clarice vai com a gente, porque as coisas por aqui não vai ficar muito boa.

Carol: voce é um canalha, sabia? - Quase cuspi nele que ria. - como pode está fazendo isso tudo com a gente ?!

Ele riu.

Lucas: Com a gente? - Ele riu enquanto o carro andava. - achei que a culpada de tudo isso era a Karina, palavras suas.

Carol: Ela foi a única que realmente me ajudou em todo esse tempo, eu fui besta de falar aquelas coisas.

Lucas: voce sempre foi besta, Carolina. - Foi sua última palavra, até que tudo ficou silêncio.

o único barulho daquele carro era a Clarice chorando, ela estava suando.

Escorpião.

Saimos do hospital nas pressas, a Karina tava desesperada sentindo que alguma coisa estava pra acontecer.

assim que chegamos na frente de casa, tava um silêncio medonho.

Estranho, pois era pra ter música, festa e risadas.

Ja que era aniversário da Larissa.

Karina: Por que você ta andando devagar? - Ela perguntou me encarando com os braços cruzados. - nossa filha, Escorpião.

Escorpião: tu ta cheia de pressa, espera. - Falei vendo se minha arma tava na cintura.

Entramos dentro de casa e não tinha ninguém, o quintal tava vazio sem nada, tinha as coisas da festa porém sem festa.

A Karina entrou com tudo pra dentro de casa e eu fui logo atrás dela.

Karina: ME SOLTA! - ela gritou me fazendo correr atrás do seu grito.

Puta merda.

Marcos: Olá. - Ele falou segurando ela pelo pescoço e me encarando. - a quanto tempo, não é mesmo? Lembro que a última vez que te vi, você estava mais forte, deveria ter aproveitado aquilo e me matado logo.

Escorpião: solta minha mulher, seu filho da puta. - Falei pegando minha arma e sentindo que tinha vários homens atrás de mim.

Marcos: Não seja burro outra vez. - Ele andava com a Karina que tinha um olhar de medo no rosto. - a sua filha é uma graça, muito bonitinha. - ele sorriu.

Escorpião: onde ela está? - Perguntei tentando manter a calma. - teu papo é comigo, solta ela e minha mulher, o resto a gente resolve sozinho.

Marcos: Assim ficaria muito fácil pra vocês, não é mesmo? - Ele ria alto. - eu quero ver você sofrendo Escorpião e pra isso preciso das duas na minha mão.

Escorpião: eu meto uma bala na sua testa sem pensar duas vezes. - Falei carregando a arma.

Marcos: Se você tiver a ousadia de apontar esse treco pra mim, você leva um tiro no mesmo lugar dos meus homens. Sua mulher e sua bebezinha morre logo após.

Karina: fala oque você quer, te damos e você vai embora. - A Karina falou quase sem voz.

Marcos: voce vai sentir na pele tudo oque eu passei esse tempo todo. - Ele falou passando a arma na cabeça dela.

Escorpião: Qual é o seu problema? - Falei querendo meter a bala na cabeça daquele filho da puta de uma vez por todas.

Marcos: vocês. - Ele riu. - primeiramente que o meu problema sempre foi você, Escorpião. Tanta garota para você querer se envolver, você foi escolher logo a minha cúmplice? - ele passou a mão no rosto. - eu esperava tudo de qualquer pessoa daquela casa, menos da Karina.

Karina: Isso é assunto meu e seu Marcos, minha filha e o escorpião não tem nada haver com tudo isso.

Marcos: é óbvio que eles tem tudo haver com isso, princesa. - a cada palavra dele me subia um ódio.

Escorpião: não encosta na minha mulher, e tira essa maldita a arma da cara dela. Tu quer falar a gente vai escutar, Mas você não vai sair ganhando.

Marcos: como não? Você já viu em volta? Tá todo mundo do meu lado, cadê a amiguinha de vocês?

Realmente eu não tinha parado para pensar na Carol, nem nela nem no Lucas. Aonde será que eles estão essa hora?

Karina: A Carol jamais se envolveria em um negócio desse, você sabe muito bem o quanto que ela é medrosa pra essas coisas e o medo enorme que ela tem de você.

Marcos: ja estou cansado desse assunto besta. - Ele falou jogando a Karina no chão e eu corri até ela. - vocês dois vão morrer, mais antes disso, vou fazer vocês enxergarem a única pessoa que realmente importa na vida dos dois, morrendo na sua frente.

FILHO DA PUTA.

Escorpião: você não ouse meter essa sua mão na minha filha. - Falei apontando a arma pra ele e sentindo meu braço arder, com a bala que atravessou. - merda..

Karina: Escorpião.. - Karina falou me abraçando.

Era nítido o medo que ela tava sentindo, seus olhos pediram socorro e sua boca estava tremendo como se ela tivesse sentindo frio.

Nossas Ambições.Where stories live. Discover now