Nossas Ambições.

06

Karina.

Escorpião: Eu tô ligado, ta fudida mesmo ela. - Ele falou e eu o encarei. - Jae, desenrolo trezentos e cinquenta pra tu. Respirei aliviada.

Karina: Me fala logo oque você vai querer em troca. - Falei e ele riu negando.

Escorpião: Por enquanto quero nada, minha preta. - Ele debochou. - to pensando na criança mesmo, nas duas né. A mãe e a da barriga.

Karina: valeu. - Falei e me levantei. - fico agradecida. Te devo essa. - falei abrindo a porta.

Escorpião: Apareço por lá mais tarde. - Ele disse e balancei a cabeça rindo. - te entrego a chave e te mostro onde é.

Sorri fraco saindo dali e fui descendo o morro, a real é que naquela casa de prostituição não tinha condições nenhuma de ter uma criança.

Então a Carol iria ter que se virar pra arrumar dinheiro e eu ia ajudar ela em tudo, até tudo se estabilizar uma hora.

Escorpião.

Deixei a Milena na casa da Bianca e sair descendo o morro, cheguei na porta da casa e bati, quem abriu a porta foi uma das meninas so de calcinha e sutiã.

Olhei dos pés a cabeça e ela riu, me dando boa noite.

Fiz o mesmo e entrei, a sala tava cheia de meninas do mesmo jeito e vários menor espalhados, avistei a Karina conversando com a menina grávida e fui até elas.

Karina: Boa noite. - Ela falou me olhando.

Escorpião: Qual é, por que tu não ta igual as outras ? - Falei em tom de brincadeira e a grávida riu.

Karina: Nem tudo é tão fácil assim. - ela falou e pegou um copo de bebida.

Escorpião: decepcionado. - Brinquei. - eai pô, menino ou menina? - perguntei pra grávida na minha frente.

Carol: uma menina. - ela sorriu fraco.

Karina: Sofia é bem melhor que Alice, né? - Karina perguntou.

Escorpião: os dois são enjoados. - Falei e a grávida riu. - me amarro no nome Larissa, ou Yasmin.

Carol: são bonitos. - Carol sorriu de lado. - eu vou me deitar, tem muito barulho aqui.

Karina: presta bem atenção onde é que você vai deixar, e se não vai ter ninguém por perto. - escutei Karina falar olhando pro Marcos e a Carol negou com a cabeça. Ela saiu andando e eu me sentei no lugar dela.

Karina: Qual a sua comigo, hein? - ela perguntou me olhando.

Escorpião: pô, pode nem fazer amizade? - Falei e ela negou.

Karina: Eu não tenho amigos, escorpião. - Falei vendo ele me olhar.

Escorpião: você é inteligente, por isso.

Karina: Eu sei. - Ela sorri.

Escorpião: não vai me dar nenhuma chance? Na amizade.

Karina: se você pagar lanche pra mim todo dia, quem sabe. - Ela falou pegando uma latinha e abrindo.

Escorpião: Jae, se você ta mandando o papo. - Falei e ela riu se levantando, eu fiz o mesmo colocando a mão no bolso e sai da casa.

Fui pra rua acender um verdinho, fiquei fumando ali pra ver se relaxo e uma cota depois entrei, fui olhando as meninas mas era imoral, so aquela preta que tirava minha atenção.

Eu ja tinha pego quase todas as meninas daqui, mas ela era foda.

Paguei de maluco e passei por trás dela, coloquei a mão na cintura e ela ia jogar o cotovelo pra cima de mim, segurei e rir no ouvido dela.

Escorpião: Na moral, tu é muito gostosa. - Falei e ela me olhou, soltei o cotovelo dela, segurando com as duas mão a sua cintura.

Karina: Me solta, escorpião. - Karina falou me olhando.

Deslizei as mãos me afastando dela e ela virou o corpo, ficando de frente pra mim. Encarei ela que colocou a mão na minha barriga e foi me empurrando pro cantinho da parede.

Só pela cara da mulher meu bagulho ja ficou na ativa, quando eu achei que tinha ganhado o prêmio..

Karina: não seja bobo, eu não vou fazer nada com você escorpião, se liga. - Ela falou me soltando.

Quando eu ia falar, uma menina chegou atrapalhando.

Tânia: Karina, pelo amor de Deus. - A menina fala quase sem voz. - a Carol tá passando mal, ela tá até sangrando. - Tânia falou.

Olhei aquela cena, sem entender nada. Karina me olhou com um olhar de socorro.

Escorpião: eu vou pegar o carro espero vocês lá.

Karina saiu correndo e eu fui falar com um dos moleque conhecido que tinha carro, ele desenrolou o carro pra mim e eu peguei trazendo até a porta da casa.

As meninas saíram com a Carol no colo, ela chorava de dor, Karina tava malucoma olhando pra ela, sem saber oque fazer, dava pra ver o desespero no olhar dela.

Ajudei a colocar a Carol no carro e meti macha pro hospital.