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Escorpião.

Tava organizando as coisas da festa da Larissa, a menina tava tão grande que nem parecia que estava fazendo um ano só.

As coisas estavam se saindo muito bem conforme o tempo passava, tava até surpreendido que até agora não fui reconhecido em lugar nenhum

Só porque eu nunca fui de aparecer em televisão como ladrão, assassino ou traficante.

Eu sempre tive meus cuidados então, ficava mais fácil pra mim essas paradas.

Lucas: Pô, cadê essas mulher pra ajudar na organização? Sou péssimo em arrumar festa de criança pô. - Lucas Falou me encarando.

Escorpião: Eu vou lá dentro atrás delas. - Falei me retirando e entrando dentro de casa.

Assim que entrar dentro de casa escutei uma gritaria, parecia que as duas tavam brigando por alguma coisa

Fui andando devagar pra poder ouvir da conversa né, sou nem besta.

Carol: ...é culpa sua que eu tenho que ficar com medo todas as vezes que eu saio de casa!

Escutei a Carol gritar com a Karina e sair andando mais rápido, assim que entrei no cômodo onde as duas estavam, Karina tava quase que caindo e eu corri segurando o corpo dela, que desmaiou nos meus braços.

Escorpião: Porra Carol. - Falei segurando a Karina. - Amor, acorda cara. - falei acariciando o rosto dela. - caralho, oque é que tu tava pensando? Falando essas bobagem pra ela?! Toma no teu cu, porra.

Lucas: Qual foi escorpião, tá falando assim com a minha mulher porque ? - Lucas apareceu atrás de mim, boladão.

Carol: Desculpa Victor, eu tava muito nervoso e sem querer eu comecei a falar muita besteira. - ela falava limpando as lágrimas que caia no rosto dela.

Escorpião: Victor um caralho, pra você é escorpião. - Falei pegando a Karina nos braços e me levantando. - acabou essa festa de merda, vou levar minha mulher no hospital.

Lucas: ai cara, respeita minha mulher pô. - Lucas falou apontando o dedo na minha cara e eu dei um tapa na mão dele.

Escorpião: Abaixa esse tom de voz pra mim, tu se esqueceu quem eu sou foi? - Perguntei encarando ele que ficou quieto.

Carol: Isso não é hora de vocês dois brigarem, parem com isso! - Ela ainda chorava.

Até parecia que ela era vítima da história, porra de vítima.

Escorpião: A próxima vez tu pensa antes de ficar falando besteira pra minha mulher, Carolina. Ela fez de tudo pra tu, desde muito tempo, tu deve muito a ela. Sua ingrata do caralho.

Falei me retirando.

Saí de casa com a Karina nos braços, peguei a chave do carro e abrir, colocando ela dentro.

merda, ainda tem a Clarice.

deixei a Karina dentro do carro e corri pra buscar a Clarice, que agora tava no colo da Carolina.

Escorpião: Me dá ela. - Falei parando na frente dela.

Carol: leva a Karina no hospital, você não vai conseguir ficar com as duas no braço. - Ela falou segurando a Clarice que me encarava.

Lucas: vai la pô, anda. - ele falou, nem perdi meu tempo questionando nada, sair entrando no carro e dei partida pro hospital.

Algumas horas depois...

Tava morrendo de dor de cabeça dentro dessa sala de hospital, uma coisa que eu odiava era ficar dentro de hospital.

Já era a segunda vez que eu entrava em um por causa da Karina, oque uma mulher não faz com o homem.

Karina: onde que eu tô?! - escutei aquela voz fraca e me levantei às pressas do sofá indo até ela.

Escorpião: pô mulher, tu me deu outro susto. - Falei com um sorriso no rosto e segurando a mão dela

Karina: cadê minha filha? - ela falou olhando para toda sala.

Parecia que tava com medo de alguma coisa.

Escorpião: com a Carol. - Falei encarando ela. - que foi? - perguntei vendo o olhar dela de medo.

Ela respirava bem fundo antes de responder.

Karina: Não quero ela perto deles, por favor. - Ela falou deixando as lágrimas cair.

Escorpião: Que foi cara? Tu tá me assustando. - Falei sem entender a reação dela.

Karina: Eu não tô sentindo uma coisa boa. - Ela disse tentando levantar da cama e eu a impedir.

Escorpião: Pô, Tu acabou de acordar de um desmaio, lógico que tu não vai tá sentindo coisa boa.

Karina: Não é isso, Victor. - Ela se levantou mesmo assim, colocando a sandália no pé. - eu estou com um mau pressentimento sobre nossa filha.

MERDA.

Dizem que esse bagulho de pressentimento de mãe nunca falha.

Nossas Ambições.Where stories live. Discover now