Nossas Ambições.

04

Karina.

so não me atentei muito, porque estava com preguiça de prestar atenção no caminho.

Ele parou num posto de gasolina e os seguranças dele logo acompanharam, descendo do carro e vindo até a janela, enquanto eu permaneci quieta.

Th: rolou algum problema? - um dos seguranças pergunta.

Escorpião: descola algum bagulho para comer ai, hambúrguer, pizza.. qualquer coisa que dê, na moral. - Escorpião fala.

Ele deu o dinheiro ao homem que balançou a cabeça e saiu em direção ao mini restaurando que tinha perto do posto.

Karina: vou no banheiro. - Falei tirando o cinco e ele me olhou.

Escorpião: quer que algum moleque te leve lá? - Ele perguntou e eu neguei.

Karina: Não precisa, consigo me virar sozinha. - Falei.

Na real aqui já não sabia que posto de madrugada só tinha macho escroto, principalmente por ver alguma mulher sozinha.

Mas eu já tava acostumada com isso, sai do carro de salto, com vestido longo e fui ao banheiro.

E como era de se imaginar, quando eu sair tinha dois homens no corredor.

Tentei passar sem mais ou menos, porém puxar o meu braço me colocando para trás e me puxando.

- Parece uma princesa. - Passou a mão na minha bunda.

Fui levantar a perna pra chutar o saco do cara quando escuto o barulho de uma arma sendo carregada, olho pro início do corredor e o escorpião estava la, cheio de pose.

Escorpião: Bora. - Ele fala e eu levantei a cabeça passando por eles que me soltaram, e ficaram calados.

Passei pelo escorpião que guardou a arma na mesma hora.

Karina: você tá se achando né? - Falei. - Eu falei que sabia me virar sozinha.

Escorpião: para de ser mal agradecida, porra. - Ele falou. sorri de lado e sair em direção ao carro, entrei e vi que as comidas ja estavam lá.

Peguei um hambúrguer e ele o outro, ligou o carro e saímos calados, enquanto eu devorava os outros hamburguês na maior vontade, vendo ele so me olhar de lado.

Chegamos no morro, ele parou na porta da casa de prostituição onde eu morava e me olhou.

Escorpião: papo mesmo que tu não vai liberar? - Ele falou cheio de malícia e eu sorri de lado negando.

Karina: obrigada por me livrar aquela hora, tenha uma boa noite. - Falei abrindo a porta do carro e ele riu virando o rosto.

Desci do carro fechando a porta e entrei em casa, o dia tava quase amanhecendo já, fui direito para meu quarto e vi o mob deitado na cama sem roupa, assim como a Carol no peito dele.

Respirei bem fundo e sai acordando ele, que acordou puto pra meter o pé do meu quarto.

Acordei bem cedo, Carol ja não estava mais no quarto e eu fui direto tomar um banho, me arrumei após sair do banheiro e fui saindo do quarto, uma das meninas passava pano no corredor e eu dei bom dia.

Desci as escadas em direção a cozinha onde tavam tomando café, Carol, Marcos, Larissa e Tânia.

Karina: bom dia. - Desejei sendo respondida por todos, menos pelo Marcos. - Carol, cuida la pra gente ja ir.

Carol: ja arrumei tudo, so tô comendo pra irmos. - Ela falou e eu confirmei com a cabeça.

Karina: Marcos, posso troca uma ideia contigo? - Falei vendo as meninas se olharem, quando ele balançou a cabeça, as meninas se levantaram saindo da mesa, menos Carol que continuava comendo. - você também, gata. - Falei.

Carol: Jae, so me arruma o requeijão e a sacola de pão aí. - Ela falou levantando de boca cheia e eu entreguei as coisas a ela.

Me sentei ao lado do Marcos na mesa, enquanto ele tomava café e mexia no celular.

Karina: você não pretende assumir o filho dela né? - perguntei e vi ele negando com a cabeça. - Então Jae, mas te peço na moral pra tu paga de manipular ela, para de usar o poder que tu tem sobre a garota, so porque ela tem a mente fraca, caralho.

Marcos: teu papel aqui não é esse Karina. - Ele falou e eu confirmei. - isso ai, já é da minha vida pessoal.

Karina: Carol e uma das minhas crias, como qualquer outra. E qualquer um que ta ligado que considero ela pra caralho. Então tô te falando, um dia tu ameaça de expulsar ela, no outro se aproveita da mente fraca, qual foi meu cria?