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"Sana?" Dahyun olhou para mim em questão enquanto olhava para o alto portão do cemitério. "Por que estamos aqui?"

Tentei acalmar minha respiração quando vi um carro familiar, estacionado não muito longe do meu. Ela está aqui.

Olhei para o céu laranja, feliz por ainda estar se pondo. Eu propositalmente nos atrasei um pouco na esperança de evitar o dono do outro carro no estacionamento. Suspirei, mentalmente desejando minha segurança.

Eu segurei a mão de Dahyun e entrelacei nossos dedos.

"Kaja." Dei a ela um pequeno sorriso.

Ela me deixou conduzi-la por um caminho estreito enquanto passávamos silenciosamente por todas as outras sepulturas. Eu olhava para Dahyun de vez em quando apenas para verificar como ela estava lidando com tudo isso, mas seu rosto não dizia muito, apenas curiosidade. Paramos em uma pequena colina com uma grande cerejeira e embaixo dela está um túmulo com vista para o sol poente. Dahyun olhou em volta, confusa.

"Estamos nos encontrando com aquele alguém aqui?" Ela perguntou.

Eu balancei a cabeça para ela antes de puxá-la novamente para ir para perto do túmulo. Soltei sua mão enquanto colocava o pequeno buquê de flores no chão. Dei um beijo em meu dedo indicador e médio antes de pressioná-lo sobre o nome escrito na superfície fria do cimento. Jung Eun Bi

"Oi ..." Eu sufoco um soluço. "Eunha-ya ..." Minhas lágrimas então caem por conta própria acordo quando finalmente disse o nome dela.

"O que você está fazendo aqui?!" Fechei os olhos ao ouvir a familiar voz zangada que sempre é dirigida a mim.

Levantei-me enquanto lentamente empurrava Dahyun para trás de mim, certificando-me de que ela estava a uma distância segura de mim e da garota na frente: "Não importa o que aconteça, fique aí e não faça nada, por favor." Disse a Dahyun de maneira implorante. antes de encarar a garota brava novamente com um olhar triste.

"Sowon..." Eu cumprimentei com respeito.

"Vou perguntar de novo." Ela disse com os dentes cerrados. "O que você está fazendo aqui?"

"Estou aqui para visitá-la." Respondi sinceramentr. "para prestar meu respeito."

Era tarde demais para eu perceber que ela já estava vindo em minha direção, com a mão estendida. Meu rosto já estava virado para o lado pelo impacto da palma da mão dela na minha bochecha. Dói, admito, mas ainda assim não fiz nada, pois deixei que ela me batesse continuamente no ombro e no peito com os punhos cerrados. Dahyun estava prestes a intervir, mas parou quando viu o olhar implorante em meus olhos, dizendo para ela ficar parada.

"Como você ousa!" Sowon exclamava a cada golpe. "Como você ousa mostrar sua cara aqui!" Fiquei em silêncio enquanto a deixava me bater.

"Tratei você normalmente na escola por causa da porra do acordo entre nossos pais!" Agora posso ver lágrimas em seus olhos, mostrando como ela está magoada só de me ver aqui. "Eu disse para você nunca mais pisar neste lugar!"

"Ela é importante para mim, Sowon-ah." Eu murmurei.

"E você acha que ela não é para mim?" Ela me empurrou com tanta força que tive que me equilibrar para não cair.

"Ela é minha irmã!" Ela gritou enquanto me empurrava novamente com cada palavra que ela dizia. "Minha primeira e única irmã que você. Porra. A matou!!"

Eu silenciosamente observei o sol em seu estágio final de se pôr. Eu podia sentir a dor latejante em meu corpo pela surra de Sowon um tempo atrás, mas permaneci em silêncio enquanto esperava que Dahyun dissesse algo. Ela está quieta desde que Sowon me deixou no chão com o rosto machucado. O peso das palavras de Sowon ficou pairando no ar quando ela saiu em fúria.

Hold my hand (Saida)Where stories live. Discover now