Lorena: Pode começar a falar e seja breve, acabei de chegar da faculdade estou cansada.

Pedro: você só vive na defensiva, meu amor. Precisamos nos entender melhor, agora você será minha responsabilidade. Sabia? - ele disse sentando mais perto de mim, colocando uma mão na minha coxa, empurrei a mão do mesmo que me olhou negando a minha atitude.

Lorena: Pedro, eu tenho 18 anos e não sou sua responsabilidade, meu pai está indo embora porque quer, agora eu mesmo respondo por mim.

Pedro: aí aí Lorena, você não sabe nem a metade das coisas, tão inocente e é isso que me faz sentir esse tesão por você. Sabia?

Lorena: Eu não sou obrigada a ouvir essas coisas dentro da minha própria casa, se você soubesse o quanto eu te acho nojento, perverso, não me trataria assim.

Pedro: você não entende o quanto esperei o momento de ter você, meu amor. Você acha que eu queria entrar pra policia? Eu entrei só pra agradar seu pai, eu sempre fiz as coisas que ele queria só pra manter você por perto. Depois que entrei na policia e comecei descobrir as coisas que seu pai fazia, tudo ficou muito mais fácil.

Lorena: isso é errado Pedro, é obsessão. Se você fizesse as coisas do seu jeito, eu poderia ter me encantado e gostado de você, mas não, você sempre preferiu fazer tudo ao contrário. Eu não te quero Pedro, eu não gosto de você, eu tenho nojo do jeito que me olha, o jeito que você me cerca, você me agride com palavras, você me machucou, como alguem pode dizer que ama a outra e agir assim. Eu só não te odeio porque Deus não aceita o ódio, mas eu tenho repúdio de tudo que você faz pra mim. - as palavras saiam da minha boca, sem eu fazer nenhum esforço, minha cabeça latejava e ele ouvindo apertava com uma certa forma as próprias pernas dele, o qual me fazia ficar bastante assustada.

Pedro: CALA A BOCA. Você não sabe de nada, eu sempre fiz tudo pra chamar sua atenção mas você nunca prestava atenção em mim, você falava com todos os meninos mas comigo não, você tratava bem todo mundo e eu não. Você é uma vagabunda, você gosta de ser tratada que nem o seu pai tratava sua mãe, sendo esculachada só assim pra você me dar a atenção que eu mereço. E se eu te machuquei a culpa é toda sua, se fizesse tudo que eu peço nada disso aconteceria. - ele se levantou e me puxou pra levantar também, jogando meu corpo contra parede, ficando na minha frente me prendendo com os braços.

Lorena: Pedro, não faz isso, pelo amor de Deus, as coisas não acontecem por força e nem por violência. Me deixa em paz, por favor Pedro. - eu já estava mais que assustada, com as costas doendo pela porrada e com meus olhos cheios de lágrimas. Ele negou rindo, o Pedro estava transtornado, as pupilas vermelhas e dilatadas, eu nunca o vi assim..

Pedro: te deixar em paz? A partir de hoje você não vai ter paz. Eu tentei Lorena de todas as formas, esperei o seu tempo por todos esses anos, eu entrei pra igreja, fiz aula de instrumentos, entrei pro grupo jovem e nada disso foi o suficiente, mas agora vai ser do meu jeito.. - ele começou a beijar meu pescoço, passava a língua devagar, as lágrimas já rolavam pelo meu rosto, ele apertava meu corpo contra o dele. Porque? Porque isso tá acontecendo? - eu empurrava ele pra trás, e ele forçava mais ainda, me fazendo sentir dor.

Lorena: por favor Pedro... não faz isso. - meu choro foi ficando mais alto, minha voz falhava, eu tentava puxar o ar e não conseguia devido ao choro forte. E ele ali, descendo a boca pelo meu pescoço, levantando minha blusa. Eu não conseguia pensar em nada, eu só pedia pra Deus tirar ele dali, não deixar nada de ruim acontecer comigo.

Pedro: esse seu choro não está me comovendo, eata me irritando, engole esse choro amor.. se não vou ser obrigado a fazer outras coisas que eu não quero agora.  -fechei os olhos pra não olhar pra ele, até que uma mão ele levou até meu cabelo e a outra segurou meu rosto, tentando me beijar em seguida, comecei a me debater contra ele, que apertou minha bochecha me fazendo sentir uma dor muito forte e o mesmo começou a me beijar, permaneci de boca fechada e ele mordeu meus lábios me fazendo soltar um grito, ele enfiou a língua na minha boca e começou a me lambuzar, me lamber.

Ultrapassando Limites.Where stories live. Discover now