vinte

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Voltei porque sou ansiosa.

*republicando. Só vou voltar quando as pessoas que normalmente leem (eu sei quem são kk) aparecerem porque eu fico meio desanimada em continuar sem saber como a história está sendo recebida*

Olá!

Boa leitura! Comentem bastante porque isso é especialmente importante nesse aqui pelo ponto sensível e o x da questão. É meio que um termômetro para mim.

Sempre odiamos procurar o x, então aí vem ele (não resisti).

Quero que comecem a prestar atenção na mente da Camila. Ela tem voz própria nessa fanfic por uma razão além da comédia.

.

Então era assim que esse treco funcionava? Eu não podia mudar?

Às vezes eu sentia uma vontade imensa de revolucionar a medicina. Parecia que algumas coisas eram muito idiotas e outras visivelmente ineficazes.

Para que insistir? Vamos mudar, gente.

Calma. Primeiro se forma e se estabiliza e depois inventa coisa melhor.

Argh! Que saco!

Que impaciência...

A porta da sala se abriu, revelando Ally ainda uniformizada e suada entrando exasperada.

Ela me viu e correu até mim, se apoiando na mesa, os olhos vermelhos e inquietos.

- Onde está Lauren? - foi diretamente ao ponto.

- Na tal da terapia - torci o nariz em desgosto.

Lauren tinha conseguido enrolar por mais três semanas como previu, mas tinha voltado na última semana.

Ally socou na mesa e se sentou, apoiando os cotovelos na base e escondendo o rosto nas mãos.

- O que está acontecendo? - Dinah, que estava com Normani na sala, perguntou por todas nós.

Nossa amiga sacudiu a cabeça.

- Eu acabo de vir de uma operação na clínica que frequenta - contou - e ela não estava lá.

Normani e Dinah se aproximaram, as expressões de choque no rosto.

- Operação? - indagou Normani.

- Encontrou um problema? - eu perguntei, tudo em mim dando um nó.

Ally assentiu.

- Era um esquema de prostituição infantil - contou - horrível... horrível... haviam crianças e adolescentes lá e... não quero narrar. Não posso.

Algo dentro de mim se quebrou.

Isso era novidade?

Eu queria acreditar que sim e ficar surpresa, mas uma parte de mim apertou o botão que dizia ser desnecessário.

Sempre soubemos que algo estava errado.

Sim, mas querer acreditar que era algo do tipo...

Quatorze anos.

Agora você concorda?

Eu também não queria pensar nisso.

Quatorze anos.

- Eu não... - ouvi Normani tentar dizer algo em meio ao choque geral.

- Lauren não estava lá - Ally repetiu - nem entre a fachada de clínica real e regulamentada, que proporcionava tratamento de verdade, nem nessa outra parte...

LIVRO 1 - estranhamenteOù les histoires vivent. Découvrez maintenant