dezenove

647 94 48
                                    

Olá!

Espero que estejam bem.

Comentem bastante para mim e eu volto hoje com O Capítulo.

Boa leitura.

.

Meu Deus, que cansaço.

Me joguei na cama.

Duas provas hoje, era mole uma coisa dessas? Que cansaço!

Fechei os olhos. Tinha acabado de tomar banho e nem dei atenção quando a porta foi aberta porque só podia ser Lauren, que viria deitar comigo.

Silêncio.

Um silêncio longo demais, não?

Uh...

Um movimento leve na cama.

Ah, voltou ao normal.

Muito bom, saudades desse cheirinho que se aproximava.

— Camz – sussurrou muito perto – está acordada?

— Uhum – suspirei.

Um silêncio longo e nada da mulher deitar comigo.

O que está acontecendo?

Abri os olhos, piscando um pouco por causa da luz e ganhando um sorriso lindo sobre mim.

— Olá, amor – murmurei.

Sua expressão mudou, as sobrancelhas se erguendo e seus lábios boquiabrindo.

O que houve?

Você a chamou de amor.

Oh...

E agora?

Ela vai me odiar ou chamar de doida.

Oxi, doida.

E Lauren sorriu ainda mais bonito que na primeira vez.

Ai.

Suspirei automaticamente, observando Lauren, com seus cabelos molhados, se inclinar aproximando o rosto do meu enquanto um som escapava por sua boca e só compreendi o que era quando chegou ao meu ouvido.

— Amor... amor... amor... amor... – ela repetia sem parar, mas entrou no meu cérebro e fez parte de mim quando seus lábios tocaram meu pescoço – meu amor...

Em uma guinada só, Lauren se moveu e subiu em meu colo, me mantendo entre suas coxas. Seu rosto se ergueu e sua postura aprumou.

Uma batida na porta.

— Espero que estejam vestidas porque eu estou entrando – era a voz de Ally e ela de fato entrou, nos olhando bem – ótimo, desgrudem que a conversa é séria. Anda, Lauren.

De péssimo humor, Lauren sentou ao meu lado e Ally a nossa frente.

— Qual é o problema? – perguntei.

Ally suspirou.

— Lauren, nós queremos te ajudar a parar de ir àquele lugar, mas precisamos da sua ajuda com informações – seu tom era muito sério – isso é confidencial, ninguém vai saber que nos contou porque nossa profissão proibe de contar se você não quiser, mas precisamos mexer nisso.

Lauren ficou com aquela cara de nada, mas um nada brava. Ficou muda.

— Isso vai ajudar a acabar com tudo – reforcei o pedido – depois fazemos o que você quer e Ally não deixou.

Disse porque sabia que ela estava emburrada por ter sido interrompida de seja lá o que quisesse fazer.

— Vamos, amor...

LIVRO 1 - estranhamenteWhere stories live. Discover now