capitulo 26°- "grávida"

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Terror.

dona Benê: meu filho,aquela menina anda muito triste pelos os cantos.—a coroa comentou sobre a Liana.
Terror: a nova geração é essa memo,senhora não sabe?é um pessoal que tem tudo e ainda assim não tá feliz com o que tá tendo.—comentei lembrando do quanto eu estava sendo trouxa para ela. Ela deve ter me enfeitiçado de algum jeito,anjo do capeta.
Por isso que eu falo que homem não pode fazer o bonzinho pra mulher, porque elas vão fazer de besta, tudo que mulher quer é um homem otário pra elas pisarem e usarem,fazer de fantoche. Mas comigo não rola,tratei ela melhor por consideração a Felipe,e porque achei que ela fosse uma mina diferente,mas não irmão,é tudo igual,tudo piranha nesse quesito! eu sei que tô fazendo errado,tô erradão com ela em certos pontos. Mas não vou deixar ela ir fácil assim,vai ficar no meu poste até eu abusar,essa vai ser a consequência dela por ter me feito de otário. Vou mostrar quem realmente sou e lembrá-la quem ela realmente é e o lugar dela aqui,nada mais do que marmita de bandido,porém de um bandido só.

O tio dela teve um início da verdinha e eu não quis deixar que ficasse no morro,óbvio. Esse merda não era pra estar mais na favela e eu não sei porque deixei. Ela veio implorar que eu deixasse ele lá e eu descido que agora será assim pra ela,tudo terá um preço e o preço será ela. Estava na sala limpando minha arma quando a vejo saindo.
Terror: ou.—chamei.Ela pareceu não ouvir.—Ou caralho.—chamei alto antes que ela passasse pela a porta e ela me olha depressa,havia tomado um susto,mas agora já tinha me percebido.—Vai pra onde?—perguntei de forma precisa à reparando. A Liana tá com uma maniazinha escrota de se enfiar dentro de uns shortizinhos escrotos,que não me agradam nem um pouco!
Liana: eu vou limpar a casa do meu tio, ele ganhou alta hoje e mais tarde tá chegando.—explicou-se.
Terror:e tu me pediu permissão?—inquiri de cenho franzido. Ela ficou olhando para a minha cara e quando eu achei que ela fosse me falar algo insolente,como costumava fazer e eu odiava quando fazia,as vezes. Mas ela apenas ficou calada,meio que sem jeito.
Liana: deixa eu ir por favor?—pediu meio relutante e eu me amarro em ver ela assim,submissa a mim,era melhor pra ela.—Eu já fiz tudo aqui,está tudo pronto…Seu almoço,a casa está organizada e as roupas estão secando no varal. Por favor,a casa dele está um lixo,não tem como ele conviver naquele lugar estando fraco e doente.
Terror: troca essa porra aí e pode ir.—falei sem olhá-la.
Liana:trocar a roupa?mas qual o problema com a roupa?—perguntou afadigada,estava com pressa para sair.—Se é porque está curta,então não vai adiantar trocar porque todas são assim
Terror: então é bom que tu troque o guarda-roupa todo.—falei com ignorância. Voltado a limpar o meu revólver, gosto de ver o aço brilhando. Percebo ela ficando nervosa ao me observar,a Liana tem trauma de armas. —Tá surda?troca esse pano—mandei fazendo movimentos com a arma em direção a ela. A Liana se assusta e dar alguns passos para trás com o movimento que eu faço,me fazendo reparar nela.—Quer que eu use em você? —perguntei me referindo a arma,com o semblante sério,mas relaxado. Gosto de tirar onda com a cara dela. Ela balança a cabeça em negativo,medrosa,para logo depois subir e em seguida descer já de roupa trocada,ela me olha esperando que eu falasse mais alguma coisa.
Terror:quem você pensa que é para sair sem me pedir permissão?—inquiri sem olha-la.
Liana: Thiago…—cortei ela de imediato.
Terror: Terror.—apontei a arma para ela e ela se assusta outra vez. Fecho um olho e deixo o outro aberto,ainda com a arma apontada na direção dela, observando se estava ficando limpa. —Eu já te falei que você não tem ousadia nenhuma pra me chamar pelo o nome.
Liana: Terror…Você mesmo disse que eu tenho o livre arbítrio de sair para onde eu bem entender.
Terror: disse?não lembro disso… Você sai quando eu te autorizar,entendeu?—a olhei e continuei.—Você me pede permissão para sair,me diz onde vai e com quem vai,você entendeu?—disse em tom de autoridade. E percebo o olhar dela mudar.
Liana: por que está fazendo isso comigo?—estava magoada e a tristeza no olhar dela me fez desviar o meu.
Terror: porque eu te comprei,lembra?—de novo sem olhá-la,em tom relaxado e natural.
Liana: você sabe que isso não existe,né?não é possível que você realmente ache que é meu dono.
Terror: eu sou! —disse,inabalável.
Liana:você é maluco.—ela concluiu.
Terror: você nem imagina o quanto.—falei agora a encarando na cara,ela demorou alguns segundos me olhando,ainda com olhos perdidos,ferida. Então ela saiu pela a porta e eu deixo que ela vá. Tem certos olhares que dizem muito mais do que palavras,né?eu sei que ela tem todos os motivos para me odiar,mas ao invés de raiva eu vejo mágoa,ela fica magoada e não chateada. Com o tio dela também,mesmo depois de tudo que aquele verme aprontou com ela,a Liana tá lá,preparando os bagulho pra ele,pra ele ficar confortável e pá. Essa mina é diferentona,as vezes nem dá pra acreditar que ela realmente regule bem do juízo,porque na moral,pra poucas ser boa assim,ou talvez ele seja apenas burra demais.
A tarde eu estava em um pagode na laje de um dos aliados aqui no Alemão mesmo. Galera estava toda aqui,inclusive o Felipe com aquela mina chatona dele,que me olhava de canto de olho com cara de nojo. Tem piranha pra todo lado e como sempre,rendendo pra mim. Escolho uma pra botar pra mamar e acabo comendo,vadia sabe mesmo fazer um boquete bom. Fodo a piranha no banheiro da casa do parceiro mesmo. Não gosto da parada muito pública,questão de respeito também com os demais e pá,mas se eu tiver afim não vai ser ninguém que vai me impedir,nem mesmo a fila de mulher lá fora esperando pra entrar. Quando saio me deparo de cara com a mina do Felipe outra vez,que me observa e depois a mina que saiu atrás de mim,ela me lança um olhar repulsivo novamente quando percebeu que eu tava com a mina lá dentro e eu fecho a cara pra ela de imediato,sem simpatia,pra mostrar que ela não tem ousadia nenhuma nem de me olhar na cara e que só passa batido com essas cara de quem chupou limão e não gostou porque é mulher de parceiro meu. Mas se ela não andar na linha vou ter que dar um toque pro Felipe,mulher dele é afrontosa pra caralho,por isso que a Liana pega ar as vezes,convivência com essa aí,vou proibir de andar com ela!
Chego em casa e vou direto para o banheiro,tomo um banho relaxante,visto um short malha fina sem cueca mesmo,marco no despertador trinta minutos,só preciso dar um cochilo,tô mortão.

Entregue A Um Traficante Onde as histórias ganham vida. Descobre agora