Chegou a hora

1 0 0
                                    

No esconderijo, 15:34

Faltava pouco agora, faltava pouco para a guerra acabar.

Os rebeldes estavam reunidos pela última vez na sala de reuniões, discutindo os últimos preparativos para o ataque final.

Rico dessa vez tinha trazido um mapa da cidade do Distrito Governamental, ele colocou na mesma mesa que o mapa da Nova-Venezuela estava posicionado.

- Certo, temos a faca e o queijo na mão, temos tudo para vencer! - Rico exclamou. - A entrada da cidade é cercada por um grande muro, ele deve ter uns 30 metros de altura, mas não precisamos derrubar.

Se conseguirmos lançar um veículo lotado de bombas e na velocidade suficiente, poderemos arrombar os portões. -

- Mas alguém teria que dirigir? - Luísa indagou.

- Sim, eu dirijo. - Rico respondeu.

- Mas como você vai se salvar?! - Ela indagou, após ter dito aquilo, sentiu Sheldon cutucando seu ombro, ela se virou para ele, que sorriu.

- Não se preocupe, é o Rico, esqueceu? - Ele indagou, com um sorriso no rosto.

Ela entendeu o que Sheldon quis dizer e se acalmou.

- Nós não podemos descansar, nenhum pouco, causamos um grave golpe no Bartolomeu e temos que aproveitar o momento. - Rico começou. - Quando nós invadirmos a cidade, não se amontoam, se espalhem como um enxame pela cidade, se virem algum veículo militar, deixem comigo, vou dar um jeito no piloto e deixar ele no esquema para vocês pegarem os veículos. -

Os rebeldes começaram a cochichar e deram algumas risadas.

- Não se animem, não é porque Bartolomeu está fraco que ele cairá facilmente, devemos esperar uma forte resistência por parte da Milícia. - Santos alertou seriamente.

Rico se aproximou mais da mesa.

- Assim que eliminarmos alguns reforços da Milícia, iremos começar a empurrá-los até cercarem o Palácio e aos poucos iremos acabar com eles e pouparemos aqueles que se renderem, certo? - Rico indagou, todos responderam que sim.

- Nós devemos atacar com força total, sem piedade, essa madrugada a guerra vai acabar! - Santos exclamou, levantando a moral de seus companheiros.

- Assim que cercarem o Palácio, irei me aproximar para o invadir, lá dentro eu irei acabar com todos que estiverem no meu caminho, quando tudo estiver limpo, invadirei a sala do a sala do Bartolomeu e dar um jeito nele. - Rico disse, passando o dedão na garganta.

Era perceptível o ódio que todos os rebeldes tinham um ódio mortal do Bartolomeu, mas Rico estava impressionado que deixaram com que eliminasse Bartolomeu, era impressionante.

- Assim que o Rico matar o Bartolomeu, o mundo saber disso, vamos enfrentar uma grande pressão da mídia global, mas devemos resistir a estes ataques. - Sheldon disse

- E vamos ter que nos preocupar com a Agência também. - Rico complementou.

- Verdade, mas deles nós cuidaremos depois, o foco agora é o Bartolomeu. - Sheldon disse.

Rico olhou para Sheldon e assentiu.

- Devemos, ao nascer do sol, ter dominado toda a cidade e termos colocado um fim no regime político do Bartolomeu, os que sobreviverem serão presos até segunda ordem, entenderam? - Rico indagou.

Todos os rebeldes concordaram e Rico os liberou da reunião, todos deveriam se preparar para a batalha final.

Rico pediu que Santos ficasse e esperasse que todos saíssem da sala.

Em poucos minutos, todos saíram da sala e Santos foi até a grande mesa.

- Como estive fora, não tivemos como ter essa conversa, então teremos agora.

Você mandou bem, embora eu ache que daria pra perder menos rebeldes, mas isso não vem ao caso.

Você, Santos – Rico colocou as mãos nos ombros de Santos. – Você se provou ser um ótimo líder, o melhor que a rebelião poderia ter.

Eu sei como é o estresse de estar perto de libertar sua nação, foi a mesma coisa comigo em 2015, mas o que importa é que venceremos. – Rico disse.

- Agradeço as suas palavras, amigo, a ditadura acaba hoje! – Santos respondeu, com um sorriso no rosto.

Rico assentiu e deu um sorriso.

- Não se preocupe com o Bartolomeu... Ele é meu! - Rico disse, fechando a cara, ele detestava muito o Bartolomeu.

Os dois saíram da sala e foram junto aos rebeldes, eles se preparavam para a batalha final, a batalha de suas vidas.

Quando Rico saiu da sala, Sheldon cutucou seu ombro e o chamou para um canto do esconderijo.

- Olha, garoto, a Mira e a Izzy me pediram para te entregar isso... - Sheldon disse, pegando uma caixa de madeira com um pouco de dificuldade.

Izzy era uma hacker que ajudou Rico a se infiltrar nas redes do Oscar Espinosa, em Solís e que ajudou a invadir o sistema do Núcleo da Tempestade.

Ele entregou a caixa retangular média para Rico, quando a abriu, ele ficou surpreso.

- Nem ferrando! O Skystriker?! - Ele indagou, com um sorriso no rosto. - Jurava que ele tinha sido danificado irreversivelmente no Projeto Illapa! - Ele complementou.

- A Mira e eu conseguimos dar um jeito de consertar esse equipamento. - Sheldon disse.

O Skystriker era um objeto metálico prata meio triangular, um tipo de propulsor que Rico conectava no centro do seu coldre, ele sempre usava o propulsor quando abria o traje planador, mas só em uma alta altitude, já que o Skystriker aumentava muito sua velocidade.

Rico agradeceu Sheldon, tirou o coldre de suas costas e conseguiu instalar o Skystriker no mesmo equipamento.

Just Cause: O Diabo EscarlateOnde as histórias ganham vida. Descobre agora