Just Cause: O Diabo Escarlate

Observando

Os rebeldes treinavam do lado de fora do esconderijo, mesmo com sono, Rico conseguiu colocar bem os alvos.

Santos estava impressionado com a qualidade das armas, não tiveram nenhum problema com elas e elas causavam um dano muito maior do que as outras.

- Garanto que o mundo saberá da sacanagem que a OTAN e a Agência fizeram com a gente.- Santos disse.

- Não, não queira comprar briga com eles, deixa que deles eu cuido.- Rico o respondeu

Rico, Sheldon, Santos e Luísa estavam observando os rebeldes de longe, os 4 estavam felizes com o resultado.

- Rico, o que você fará quando isso tudo acabar?- Santos indagou.

- Não sei ao certo, talvez eu volte para Solís ou Medici, ainda não sei.- Rico respondeu.

- Tem certeza que quer enfrentar o Bartolomeu sozinho?-

- Sim, quero ver se ele tem algo a me dizer a respeito da Agência, quando atacarmos o Palácio, cuidem das forças de segurança e da Milícia, eu cuido do Bartolomeu.-

Os 4 continuavam observando o treinamento, tudo corria bem.

Rico estava com um sorriso sutil, ele cruzou os braços.

- Está pronto, Santos?- Rico indagou.

- Para o que?- Santos perguntou.

- Para liderar os rebeldes amanhã.-

- Oh, creio que sim, dessa vez farei o possível para não levar a mesa surra que levei dá última vez.-

- Creio nisso, amigo.- Rico colocou a mão no ombro dele.

A tarde começava a se aproximar, o por do sol estava magnífico, dando um efeito dramático a tudo que estavam vendo.

Eles iriam ficar observando por mais alguns minutos, os 4 estavam bem satisfeitos com o que viram, a rebelião tinha uma grande chance de derrotarem Bartolomeu de uma vez por todas.

Hangar presidencial, no subterrâneo do Palácio Governamental, horas depois

Bartolomeu caminhava calmamente em direção da sala de comando, ele queria ver se tudo foi feito como havia ordenado.

Os enormes corredores fechados de concreto faziam com que os passos de Bartolomeu ecoassem por todo ambiente.

Ele colocou o dedo em um leitor de digital, abrindo a porta da entrada da sala, entrando na sala.

Todos os funcionários que estavam na sala bateram continência assim que viram o ditador.

Aquela sala estava repleta de computadores e servidores.

- Fizeram como eu pedi?- Bartolomeu indagou.

- Sim, senhor.- Começou o operador aéreo. – Instalamos o míssil termobárico bem em um dos compartimentos de carga, bem como pediu.-

- Ótimo, o Rico está vindo, a cada dia que passa ele está mais próximo. Quando ele chegar, deixem ele comigo, vou dar um jeito nele.- Bartolomeu disse, com um sorriso no rosto enquanto observava o míssil ser posicionado.

- Ter mentido ao povo para ter me colocado no poder foi tão fácil, chega até ser irônico eu ter usado as minorias como palanque e agora cerceio seus direitos e liberdades, como são manipuláveis, não será um cara metido a herói que vai me tirar do poder, foram muitos anos esperando que aquele dia chegasse, não permitirei que arranquem isso de mim!- Bartolomeu pensou consigo mesmo, ficando com um expressão séria.