Pau pra toda obra

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Distrito LMP, minutos depois

O dia estava ficando nublado e estava começando a chover.

A luta estava complicada, por mais que a rebelião estava conseguindo abater vários milicianos, mas por sua superioridade tecnológica, estava conseguindo aos poucos virar o jogo.

A situação poderia ser pior, se o Esquadrão Jackie Chan não tivesse atraído grandes números de milicianos para o cânion.

Santos estava ficando nervoso, mas não iria parar de atacar, ele respirou fundo e saiu da cobertura, atirando loucamente, sua arma travava e esquentava muito, ele estava irritado com isso.

Ele continuou atirando por mais alguns segundos, até que sua arma explodiu, queimando sua mão, braço e parte de seu rosto, Santos caiu no chão e estava tentando não gritar de dor, ele começou a ouvir um barulho de moto vindo atrás dele.

- Agora fudeu de vez.- Ele pensou.

A moto desviou dele e o piloto abriu um paraquedas, lançando a moto em alguns milicianos, Santos ficou confuso mas percebeu que era o Rico.

- Acho que a morte tá te chamando.- Rico lhe disse, correndo em sua direção e segurando as alças do seu colete, começando a arrastá-lo até um lugar seguro.

- Ela pode ter me chamado, pena que eu estava no meio de um tiroteio e não ouvi o chamado.- Santos ironizou.

Rico o puxou para um beco um pouco estreito e lhe entregou uma pistola e alguns carregadores.

- Fique aí, vamos cuidar desse perrengue.-

- Rico, você está com munição?-

- Só uns dois carregadores pro fuzil e uns 3 pra SMG.-

- E o que você vai fazer quando elas acabarem?- Quando Santos lhe perguntou, Rico levantou seu antebraço direito e apontou pro seu Gancho.

- Esse carinha aqui, Santos, é pau pra toda obra.- Rico disse, com um sorriso e puxou seu fuzil do coldre, correndo para o campo de batalha.

Rico tomou cobertura em uma barraquinha de salgado, os tiros continuavam sem parar, ele levantou um pouco a cabeça para ver a posição dos seus inimigos, porém ele teve que abaixar 3 segundos depois, por causa que começaram a atirar naquela barraquinha.

3 segundos foi o tempo suficiente para Rico memorizar a posição deles, ele só precisava pensar em algo para atacar da maneira mais efetiva possível, ele pensou em derrubar uma construção em cima deles, mas qualquer civil que morresse em suas mãos, seria utilizada para culpar a Resistência, jogando a população contra o mesmo grupo, sempre foi assim.

Rico olhou para baixo e percebeu algo vermelho em um compartimento naquela barraquinha, ele arrancou a portinha que estava nesse compartimento e percebeu que o objeto em questão era um botijão de gás, quase que imediatamente, uma ideia surgiu em sua cabeça.

- E se eu jogar esse botijão neles?- Ele pensou.

Rico agarrou o botijão pelas alças, rapidamente se levantou e utilizando toda sua força, o lançou na direção dos milicianos, após ter feito isso, rapidamente voltou para a cobertura.

O botijão voou por alguns segundos e acertou em cheio o pé de um dos milicianos, além de ter quebrado o chão.

Os ossos do pé do miliciano se quebraram completamente, além de apresentar uma hemorragia externa, ele começou a gritar de forma agonizante e desesperada, chamando a atenção dos seus companheiros, que começaram a tentar o ajudar, essa era a oportunidade que Rico esperava.

Rico rapidamente se levantou e deu 3 disparos, acertando no botijão, os dois primeiros conseguiram perfurar o casco e o terceiro conseguiu colocar o gás em combustão e explodindo logo em seguida, o casco se partiu em mil pedaços, acertando e fincando no corpo dos seus inimigos, além de ter arremessado, queimado e explodido vários milicianos.

Just Cause: O Diabo EscarlateWhere stories live. Discover now