Capítulo 22

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LUÍSA

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LUÍSA

"Abro os meus olhos, focando a minha visão na luz bem acima de mim. De início foi difícil me acostumar, a claridade doíam minha retina, mas não precisei de muito tempo para lembrar que essa dor não é nada ao comprar com a que sinto no coração. No quarto tem um barulho irritante, de máquina de hospital. Todo o meu corpo doia, como se tivesse levado uma surra ou melhor, eu realmente levei uma surra.

Sei porque estou aqui, o que me fez chegar nesse lugar. Mas isso não me importo mais, já aconteceu tantas vezes que até me acostumei. O que verdadeiramente tem me assustado é a sensação de estar vazia, é a saude de meu filho.

Eu tentei proteger ele, o meu anjo, mas sinto que falhei nessa visão.

Levando a mão a minha barriga, consigo sentir a mesma grande, mas não sinto mais vida vindo dela. Antigamente era mágico encostar ali, sentir o meu amor chutar, quase como me mandando não desistir porque ele estava ali por mim e para mim.

Agora eu sinto que ele não está mais aqui!

__ Como está o meu filho? --- Perguntei desesperada, com uma fina esperança de que tudo fosse apenas uma ilusão da minha cabeça.

Ao olhar para a enfermeira, vi o exato momento em que a mesma abaixou sua face, sem saber o que falar. Naquele momento a minha ficha caiu.

__ Eu sinto muito.--- Foi a única coisa que ouvi sair de seus lábios.

__ Eu também.--- Senti as primeiras lágrimas descerem.

Me sinto oca, vazia por dentro. É como se o meu coração tivesse parado de bater no mesmo momento que o seu, pois sinto que não tenho mais razão para continuar, não tenho mais o meu Miguel. Me roubaram tudo.

O choro amargo sai, enquanto a culpa se fazia cada vez mais presente. Eu não fui capaz de proteger o meu filho, o meu menino. "

Abri os olhos desesperada, sentindo as batidas do meu coração descompensada. A minha única reação foi tirar a mão que segurava a minha cintura, colocando-me de pé no mesmo momento. A única coisa que consegui fazer foi correr até o banheiro, Prostar-me diante do vaso e ali colocar as poucas coisas que havia comido.

Merda de emocional!

Só senti alguém segurar o meu cabelo no alto, enquanto outra pessoa fazia um carinho nas minhas costas. De primeira, a minha vontade foi fugir do toque. Mas ao me lembrar que era dos meninos que estávamos falando, dos homens que amo, fiquei mais calma.

Eles não me fariam mal.

__ Amor.--- Pela voz, percebi que é o Tyler.

__ O que você está sentindo?--- Thomas.

__ Está passando mal?--- Domenick.

Os três perguntaram quase juntos, um atrapalhando a fala do outro. No final, pela voz de cada, decifrei que estão com o mesmo tipo de sentimentos; preocupação e zelo comigo. O que encheu meu coração, é bom saber que temos alguém para quem possamos correr quando os dias não são bons.

Nossa babá Where stories live. Discover now