9| Entre xícaras e segredos.

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You got that James Dean daydream look in your eyeVocê tem aquele olhar sonhador de James Dean em seus olhos"Taylor Swift, Style"

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You got that James Dean
daydream look in your eye
Você tem aquele olhar sonhador
de James Dean em seus olhos
"Taylor Swift, Style"

     O SILÊNCIO INVADE EM forma de uma corda bamba, o primeiro a falar, iria cair da corda, mas para ela estava sendo mais difícil, como se estivesse de salto alto em cima da corda, como se tivesse a obrigação de me dizer algo, me devendo algo, talvez um obrigado. Paris não me olhava. Paris sequer parecia que estava a meu lado no carro, mas aparentava inquieta, algo em sua mente tentava sair de sua boca, mas não saía, ou porque ela não queria, ou porque não conseguia. Então, eu ligo o rádio.

     "Por favor, não tente fazer isso" - ela ainda dizia com os seus olhos vidrados na paisagem da janela. Então, diminuo o volume do som.

     "Fazer o que?" - franzo o cenho.

     "Achar que eu não mereça explicações para aquilo que fez" - ela me olha. O seu olhar queima sobre a tatuagem de meu pescoço, e sei qual é a sua reação, a mesma igual às outras. Aflição. "Kiss me Here". Permaneceu em silêncio, como se estivesse coletando mais fôlego para se recuperar depois de a fitar - "Por quê você me ajudou na frente da Cameron?" - eu sabia agora do que se tratava.

     "Não fiz isso por você" - olho pausadamente para a sua face e a minha concentração retorna para a direção segundos após - "Pyper Cameron estava me enchendo o saco desde cedo".

     "Então disse que iria sair comigo para ela parar de te incomodar? Você poderia ser mais babaca que isso?" - disse, e me irritava por achar que tudo era sobre ela. Permaneço calado, e isso a domava, ficava constrangida. Ela então retornou ao seu âmbito de fazer perguntas - "E por quê disse ao Monroe que era culpa sua?" - seu tom encontrava-se mais baixo que a sua linha de base, e estava lá, o motivo de a deixar inquieta. Achava que de alguma forma poderia acreditar que havia feito isso por ela, de ter explicado ao Monroe que não era culpa sua de ter arremessado o sorvete em mim, mas era totalmente culpada.

     "Monroe ia ter que cuidar de tudo sozinho até encontrar um novo funcionário. Eu poupei o tempo dele" - digo a verdade. Aumento o volume do rádio. Pergunto a ela onde é a sua casa, frio. Ela me responde, fria. Estou indo deixá-la e parecia que não a nada que faria para que nos entendêssemos. Mas é como seu o seu temperamento opaco não fosse completamente a minha culpa, como se alguma coisa em sua mente interferisse em seu humor, estava perdida em seus pensamentos. A analiso, e constato a sua mão embolada em uma espécie de curativo. Estava ferida, e posso dizer que poderia ser uma pista.

     "O que aconteceu com a sua mão?" - pergunto, indiferente. Ela se contorce quando percebe que havia notado.

     "Cortei com uma faca enquanto estava preparando o almoço" - ela arqueja. Era mentira. O espasmo em seu rosto a entrega, a perguntei desprevenida e essa resposta provavelmente foi a primeira coisa que surgiu em sua cabeça. Mas apenas assenti.

Às Vezes (Não) Tão DoceOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz