Trinta

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Abro meus olhos bem devagar por conta da claridade que invadia o local

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Abro meus olhos bem devagar por conta da claridade que invadia o local. Olho ao redor, tentando me localizar e entender onde eu estou.

Um barulho insuportável apitava pelo local que chegava fazer eco. Senti algo pinicar as costas da minha mão, até reparar que havia uma agulha ali. Meu braço estava enfaixado e imobilizado. Provavelmente eu tenha quebrado. Como que caralho vou trabalhar agora ?

A porta se abre, revelando uma mulher de meia-idade, ruiva, sorridente e de estatura mediana. Ela se aproxima de mim, afere minha pressão e pergunta:

- Como está se sentindo, bela adormecida ? Pisque os olhos duas vezes se estiver se sentindo bem. - Pisco as duas vezes e ela sorri. - Ótimo. Vou tirar esse balão de oxigênio para você beber uma água. - Balanço minha cabeça devagar, já que a mesma dóia demais.

A enfermeira retira o aparelho que estava em meu rosto, mexe na maca para que a mesma ficasse um tanto inclinada. A mulher me ajuda á beber água e digo com calma.

- Te.. em algu...ém lá f...ora ? - Ela anui em afirmação.

- Devo dizer que você é muito amada. Seus pais, seu namorado e sua amiga estão aí desde o dia em que você deu entrada aqui. O moço moreno de cabelo acobreado então, não saia desse CTI por nada. - Sorrio fraco. Que saudade do meu amor.

- Diga á ele que entre, mas não fale que eu acordei, por favor. - Forço minha vista para enxergar o nome da pessoa abençoada. - Olívia Martínez ?

- Claro, Ana. Em instantes ele vem. Quer comer algo ? - Assinto em afirmação e ela sai. Eu não tenho idéia de quanto tempo estou aqui, mas acredito que seja em torno de mais ou menos uma semana.

- Mandaram eu entrar aqui, mas ... - Christian entra no quarto do CTI, com uma roupa especial. Arregala os olhos. Sua expressão de assustado foi de surpreso em dois tempos. - Meu Deus, Pri. - Christian caminha em direção de onde eu estava, se aproxima devagar e me abraça com cuidado. - Não me assusta assim. Eu morri mil vezes só de imaginar que você poderia ... - Me aproximo de Christian, do jeito que eu posso e colo meus lábios nos dele.

- O que importa é que eu estou bem. Não cem por cento, mas estoi bem e principalmente, viva, meu amor. - Christian sorri com lágrimas nos olhos. Meu namorado beija meus lábios e cola sua testa na minha, dizendo:

- Eu vou descobrir quem provocou isso contra você, baby.
- Eu sei que vai, vida. Eu sei. - Nosso momento fofo foi interrompido pelo médico.

- Olá, com licença. Desculpa interromper o casal, mas soube pela Olívia que a senhorita Steele está bem e acordada. - Christian se levanta, mas se mantém ao meu lado. - Como está se sentindo ? - O médico responsável pelo meu caso me questiona e eu o respondo:

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