Capítulo quarenta e nove

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Capítulo quarenta e nove: Cara a cara com o problema.

Capítulo sem revisão. Sujeito a erros.

Minutos antes.

LUKE
2020

— Eu falei com Bobby. Agora nos resta aguardar. Acho que vai dar certo. Quando a Julie voltar, não terá que se preocupar. — Conto aos meninos sobre meu pedido.

— Você entende que, mesmo falando com Bobby, ainda continuam em posição delicada?

— O que quer dizer? — Reggie pergunta.

— Que quando a Julie voltar, vocês não poderão ser mais "Julie and The Phantoms." — Klaus diz e ne dá três tapinhas no ombro. — Sinto muito. Vocês não podem arriscar continuar com a banda. Bobby sabe da existência de fantasma, como você mesmo disse, mas e o seus pais? O do Alex? Família do Reggie? Pessoas que conheceram vocês? É uma exposição ao outro lado e não algo bom.

Por mais que eu odeie cogitar a ideia da banda acabar, Klaus tem razão. A ideia de hologramas falsos é uma péssima desculpa e pode ser desmacarada com uma fácil pesquisa.

A última coisa que eu gostaria é de complicar mais a vida da Julie.

— É, são as consequências. Tudo bem. — dou de ombros e tento não demonstrar muita tristeza. — Vamos seguir com o plano. Tudo está caminhando bem.

— Está, mas o Alex precisa fazer a parte dele para que tudo dê certo também. — Klaus comenta, ansioso. Ele olha para o relógio no pulso e batuca os pés. — Não sei como fará, mas precisa trazer meu irmão até a mim.

— Ele vai conseguir. Alex é esperto. — Willie conforta Klaus.

O silêncio paira entre nós, até eu me lembrar de um fator importante.

— Esqueci de contar! — exclamo. — Bobby revelou algo inesperado. Ele fez um acordo com Caleb. — Reggie arqueia as sobrancelhas, impressionado. Está pensativo. — É mais idiota do que imaginávamos.

— Realmente. O amigo de vocês não é inteligente. — Klaus não parece tão surpreso com o fato.

— Ex amigo. — Reggie corrigi monotonamente.

Escuto um barulho vindo das plantas na entrada. Rapidamente, me desligo de qualquer coisa ao meu redor e me concentro unicamente nos passos que se aproximam.

Sou o primeiro a notar a desconfortável presença de outro Covington. Estufo o peito e ajeito a postura. Me alinho com os meninos, assumindo um ar de superioridade, pois só assim para não demonstrar qualquer outro tipo de sentimento ao ser repugnante.

Klaus é o primeiro a expressar algo diferente de todos dali. Nos encontramos tensos, enquanto o homem, ao meu lado, abre um breve sorriso, ao ver o irmão.

Alex está a cinco passos de nós. Queria poder contar a ele sobre Bobby.

— Olá, irmão! Estava me perguntando quando iria dar o ar da graça. Já foi mais humilde. — Klaus finge falar sério, mas seu tom é de completa brincadeira. — Veio me dar um autógrafo?

— Grande Klaus Covington. — Caleb retira o chapéu preto da cabeça. — Você continua o mesmo imbecil debochado.

É tipo um ringue, onde há dois lados sedentos por vitória. Estamos cara a cara com o problema. Nessa luta final, qual lado vence? É uma boa pergunta e minha mente não para de martelar isso agora.

Remember [Juke]Onde histórias criam vida. Descubra agora