The Lost Shelby (Parte 3)

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Ouvindo as palavras de Finn, Tommy e Ada correram de volta para o hospital e direto para o quarto onde (S/n) estava sendo mantida. Os Shelby's restantes estavam do lado de fora esperando os irmãos chegarem antes de entrar, mas são  parados pelo Doutor.

"Oh preciso avisá-los." O Doutor falou, Arthur interrompendo.

"Sim, sim, tudo bem." Arthur bufou, indo entrar, mas foi parado pelo braço do Doutor no caminho.

"Sr. Shelby, por favor." Ele pediu. "Sua irmã sofreu um grave ferimento na cabeça. Acabamos de retirar a sedação e ela ainda não acordou completamente. Ela está atordoada, um pouco confusa. Ela não pode me dizer onde está, por que isso aconteceu ou quantos anos ela tem. está muito, muito doente, então, por favor, sem discussões, sem gritos e sem pressão sobre ela?"

"Então, quanto tempo vai demorar para lembrar?" Ada perguntou.

"É difícil dizer. Isso pode ser permanente, Srta. Shelby. Ela pode nunca mais ser a mesma e eu preciso que vocês se lembrem disso."

Você podia ver contornos tênues de pessoas do lado de fora de sua porta, mas não conseguia atribuir quem eram. As vozes soavam familiares, mas você não conseguia identificar exatamente quem elas eram. Sua mente parecia uma porra de mingau, como se tudo tivesse acabado de desaparecer. Você não conseguia se lembrar do seu nome, só voltava quando os médicos precisavam lembrá-lo. Mesmo pequenas coisas como cicatrizes em seu corpo, você não conseguia lembrar por que ou de onde elas vinham. Você usava um anel, não parecia muito caro, mas era bonito, mas você não conseguia se lembrar por que o usava. Tudo tinha desaparecido de você e você se sentia vazio.

"(S/N)." Uma mulher mais velha chorou, vindo ao seu lado e lhe dando um abraço. Você não queria ser rude, então você apenas permitiu, mas você não se lembrava por toda a vida quem era essa pessoa. Todos os outros olhos na sala olhavam para você, mas um par de olhos parecia tão familiar. Um oceano azul eles eram, e você se lembrava de alguém que você amava tendo aqueles. Mas quem? Essa era outra pergunta. "Você está bem? Como você está se sentindo? Você precisa de alguma-"

"Polly." O homem com os olhos do oceano avisou. "Vá com calma."

"Desculpe, desculpe." Ela se amaldiçoou. Seus olhos escuros começaram a lacrimejar, e aqueles olhos chocolate escuros te assombraram. Novamente, você já os tinha visto antes. "Minha doce menina."

"Você não se lembra de mim, não é?"

A pergunta revirou seu estômago. Os nervos encheram suas veias enquanto você olhava para ela. Você sabia que tinha que dizer a verdade, não adiantava fingir. Balançando a cabeça levemente, você olhou para suas mãos enquanto brincava com o anel em seu dedo. "Eu não me lembro de ninguém." Você admite. "O-ou qualquer coisa."

As enfermeiras e os médicos ao redor da sala suspiraram e uma conversa inaudível ocorreu entre eles. "(S/n), você disse que se lembrou de algumas coisas para mim antes, você pode me dizer quais são?" Uma das enfermeiras perguntou. "Posso pedir para eles irem embora?"

Olhando para eles, eles pareciam tão assustadores, mas tão inocentes. "Não." Você decidiu. "Está bem."

"Você já confia em nós, hein?" Um dos meninos brincou, seu cabelo ridiculamente curto. Você notou um garotinho escondido atrás do homem com os olhos do oceano, e de alguma forma você se lembrou dele.

Era Finley ou Finn?

"Eu conheço você." Você disse a ele, o garoto parecendo muito tímido. "Você é Finn, não é?"

Ele assentiu levemente parando na frente do homem que se escondia atrás. "Nós nos parecemos." Você disse a ele, sorrindo levemente.

"Eu sou o mais novo." Ele falou baixinho, recostando-se no homem que estava atrás dele. "E você é a segunda mais nova."

Imagines Thomas ShelbyWhere stories live. Discover now