melanie foi expulsa de casa e precisa de um lugar para passar a noite. por ironia do destino ela acha uma casa que está tendo uma festa. futuramente, melanie e timothée se tornam mais próximos do que deviam. entretanto, o amor será suficiente para f...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
É quase meio dia e ele ainda não saiu do quarto. Estou ficando entediada e até preocupada. Vou até seu quarto e bato na porta.
Não obtendo nenhuma resposta, decido entrar e o encontro ainda com a roupa da noite anterior, até com o tênis ele ainda está. Reviro os olhos.
Vou até a cortina e as levanto, o fazendo colocar o travesseiro na cara, assim como eu. Rio e me sento na cama em sua frente.
— Timothée, você está fedendo — cutuco ele.
— Então sai de perto de mim, porra — ele abre os olhos e se senta na cama. Vejo o canto do seu olho meio vermelho.
— Grosso. Você está bem?
— Ótimo.
— Eu fiz o almoço...
— Por que? — ele se levanta.
— Bem, estava entediada.
— Não quero que pense que tem que cozinhar para agradecer por estar aqui, eu sempre fiz a minha própria comida — ele entra no banheiro do quarto me deixando irritada.
— Você é ingrato pra caralho — grito indo até a porta. — Estou tentando ser legal! E eu estava preocupada com você, idiota — bato na porta forte. E ele abre, sem camisa.
— Não tente ser legal, seja apenas... Você mesma — ele encosta na porta. — Desculpa ter sido um idiota. Estresse matinal.
— Okay — sorrio. — E eu fiz a comida por mim mesma, babaca.
— Não duvido — ele fecha a porta e eu me deito em sua cama pegando meu celular no bolso. Tem algumas chamadas perdidas do Dylan.
— Oi, Dylan — digo assim que ele atende meu retorno. Deito de barriga pra baixo e mexo os pés de tédio.
— Mel? Oi, nem acredito que me ligou! Como você está? Conseguiu achar algum lugar? — sorrio do sei jeito preocupado.
— Sim, encontrei um lugar bem legal — pego aquele livro que Timothée está lendo no criado mudo.
— Estava quase ligando para a polícia.
— Nós dois sabemos que não ia dar em nada. Enfim, como você está?
— Como você está? Onde está dormindo? Não quer passar aqui?
— Ei, eu estou ótima! Encontrei um amigo das antigas — minto. — Ele mora sozinho, e me deixou passar uns dias aqui até encontrar um lugar. Está tudo bem, sério. Acredita que a Lília ainda não me ligou.
— Eu a vi no supermercado com o Jaeden — reviro os olhos. — Ela estava bem feliz.
— Mas esqueceu de mim — viro e deito minha cabeça no travesseiro. Após alguns minutos escuto a porta se abrindo. — Escuta, depois eu te ligo de novo, okay? Beijão, eu te amo gatinho.
Desligo o celular e olho para Timothée com apenas uma bermuda e de cabelo molhado. Está quente aqui, não é?
— Seu namoradinho? — ele balança o cabelo na toalha chegando perto.
— Besta! — jogo a almofada nele. — Meu melhor amigo.
— Qual é o nome dele?
— Dylan O'Brien.
— Legal — ele se senta em minha frente, como estou deitada consigo ver seu lábio cortado e o vermelho em seu olho. Me sento. Delicadamente meus dedos tocam em sua face gélida.
— Por que estava brigando? — ele segura minha mão.
— Eu tenho pavio curto e ele estava me enchendo o saco — rio.
— Você tem pomada para isso aí? — ele aponta pro banheiro e eu me levanto indo pegar. — Acha que se tivesse a chance quebraria a cara dele de novo?
— Esse cara está na minha linha a um tempão, é história... Estava doido para fazer isso — rio e pego a pomada inflamatória na pia.
— Vocês tem intriga a quanto tempo? — me sento a sua frente novamente, mais perto.
— Alguns meses, ele estava fazendo coisas erradas com garotas. E eu não sou de ficar quieto quando vejo uma merda rolando — eu concordo e começo a passar a pomada em seu rosto em silêncio.
Sinto seu olhar sobre mim o que me deixa pressionada.
— Da para parar? — paro de passar e o encaro. — Está me irritando, olhe para o lado — viro seu rosto e ele sorri.
— Desculpe — reviro os olhos e continuo passando.
— Passe um protetor labial na sua boca — me levanto guardando a pomada. — A pomada use após o banho e antes de dormir por uma semana.
— Como sabe disso tudo?
— Você não é o único que entra em brigas — ele ri.
— Está bem, foguinho — bato em seu braço. — Entendeu? É por causa do seu temperamento e o ruivo... — ele começa a rir como se tivesse contado a piada do ano.
— Entendi, Timothée — me levanto. — Vamos almoçar, estou com fome.
