Com olhos vermelhos ferozes, penas cinzentas escuras e garras enormes, o açor é a maior ave rapina florestal e um dos animais mais ferozes que existe, representando um grande perigo a tudo que o rodeia. E é um açor que está estampado em todas as jaq...
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Eu tinha ido pra casa de Wakasa depois dele me convencer que não ia ter ninguém além a gente. Bom, eu realmente não queria ter que ir pra casa da vagabunda da minha mãe, e ficar com ele nunca era um sacrifício então não tive que pensar muito antes de aceitar a proposta. Wakasa tinha me dado uma camiseta dele pra dormir, e sequer chegava a cobrir minha calcinha, mas eu não me importava com isso. Ele já tinha visto coisa demais de qualquer forma, não tinha motivos pra eu ficar com vergonha agora.
Não sabia que horas eram, mas eu não conseguia dormir de jeito nenhum. Não conseguia parar de pensar em Maisha. Ela tava tão, tão estranha... Tudo bem, eu realmente estava preocupada com ela.
-Porque tá fazendo essa cara?- Wakasa murmurou, meio sonolento, talvez eu tenha acordado ele por ficar me mexendo toda hora. Fiz uma careta.
-Tô preocupada com a Maisha.- admiti com um suspiro. Wakasa se virou mais pra conseguir me encarar, mesmo no escuro.
-Ela tá com o Shinichiro. - ele disse e eu o empurrei de leve.
-Isso não me faz ficar mais calma, sabia?- eu resmunguei e ele riu, me puxando para perto, suas mãos deslizando pra dentro da camiseta que eu vestia.
-Relaxa. Pelo menos essa noite Shinichiro não vai desgrudar dela, pode ter certeza. - Wakasa murmurou, o nariz roçando no meu pescoço e fazendo um calafrio percorrer minha coluna.
-Nisso posso acreditar.- eu disse, enfiando os dedos entre os cabelos loiros de Wakasa, o puxando para mais perto, e não demorou muito pra ele estar deitado sobre mim. Eu suspirei, o abraçando contra mim. -Já que ele é extremamente grudento.
-Acho que você não pode falar nada de pessoas grudentas, Azumi. - ele disse com uma risada e dei um tapa no ombro dele.
-E eu lá sou grudenta por acaso?- eu disse indignada.
-Você sabe fingir muito bem, isso é verdade. Mas quando dormimos juntos você não me deixar ficar cinco centímetros longe.- ele disse e eu fiz cara feia pra ele.
-Então fica aí com seus cinco centímetros longe. - eu reclamei, o empurrando pra sair de cima de mim, e Wakasa deu risada da minha cara.
-Eu não tava reclamando, sua mala.- ele disse, a boca deslizando pelo meu pescoço, me fazendo prender a respiração.
-Ahan, pra mim pareceu uma reclamação. - eu disse passando os braços ao redor do pescoço dele e o apertando.
Ele me ignorou, se inclinando sobre mim, suas mãos apertando minhas coxas e me trazendo mais pra perto. Legal, depois eu que sou a grudenta!
Levei a boca até a dele, o beijando com calma. Minha vida podia até estar catastrófica, mas pelo menos aquilo era bom! Pelo menos não tava completamente e totalmente dentro de um buraco!
Wakasa tinha acabado de levantar minha camiseta quando o celular dele começou a tocar. Ele parou e ficou me encarando por um tempo.
-Deve ser umas três da manhã. Deixa tocar.- eu reclamei, mas ele já tinha se afastado.
