Com olhos vermelhos ferozes, penas cinzentas escuras e garras enormes, o açor é a maior ave rapina florestal e um dos animais mais ferozes que existe, representando um grande perigo a tudo que o rodeia. E é um açor que está estampado em todas as jaq...
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Mas que filha da puta de loiro do caralho, arrebentou comigo. Meu nariz tava sangrando, nem sei em que momento ele tinha causado aquilo, tava cega de tanta raiva enquanto comia ele na porrada. Nem lembro como Mai me arrastou dali, só sei que ela me arrastou. Às vezes, essa porra de raiva era um problema pra mim: ficava tão cega que nada além da minha vontade de socar alguém importava. Se Mai não tivesse me arrastado dali, eu provavelmente teria sido presa já que a puta da Saori nem pra me livrar. Porra, ela devia estar puta de verdade comigo se nem pra limpar minha barra serviu hoje! Que inferno.
-Você tá sangrando. - Satoru riu e eu me virei lentamente para encarar o puto desgraçado que tava me olhando de um jeito zombateiro. Meu Deus, como odeio Satoru.
-Ah, tu jura, seu gênio do caralho!- eu praticamente gritei, passando a mão com força pelo rosto, o que foi um erro porque doeu pra um caralho. Soltei um gemido e me afundei ainda mais no banco do carro de Bulma.
-Porra, você precisava dar uma de surtada, cacete?- Bul reclamou, me fazendo torcer o nariz, outro grande erro. Ela me encarou pelo retrovisor do carro e eu ergui o dedo do meio para a loira, fazendo ela revirar os olhos para mim. -Você podia ter morrido lá naquela pista!
-Exagerada do cacete, eu podia ter quebrado algo, morrer nunca! E foi o puto daquele loiro que jogou a moto pra cima de mim. - eu rosnei irritada. Mai começou a gargalhar e eu a olhei com irritação pura.
-Qual é, Zuzu, você chutou a moto dele, não foi não?- ela disse arqueando a sobrancelha para mim. Novamente, revirei os olhos.
-Foda se, eu hein. Chutei e chutaria de novo só pra ter o gostinho de ver ele caindo da moto!- eu disse, puxando a manga da jaqueta para analisar meu braço sangrando por causa do ralado. Arrombado, quando eu encontrasse Wakasa novamente, eu ia acabar com a raça dele. -Nossa, eu vou muito foder a vida desse cara.
Por um tempo, eles todos ficaram em silêncio porque me conheciam bem o suficiente para saber que quando eu declarava a porra de uma guerra, eu ia até o inferno com isso. Wakasa tava muito mais que fodido na minha mão, vou perseguir esse merdinha até os confins do inferno só pra sentar uma porrada nele.
Mai me estendeu um rolo de papel higiênico que tirou da puta que pariu, mas não fiz perguntas antes de arrancar o rolo da mão dela e limpar o sangue que escorria. Me estiquei um pouco para dar um tapinha no ombro de Satoru, chamando sua atenção.
-Passou a mão no dinheiro deles, hein?- falei e ele abriu um imenso sorriso que já respondia o suficiente. Eu ri. -Ótimo. Bul, passa no McDonald's.
-Ah, mas nem fodendo, você não vai encher meu carro de ketchup e gordura!- ela gritou. Chutei o banco dela com toda a minha força, fazendo Bulma gritar de novo.
-Vai logo, puta mimada do cacete, senão vou arrombar sua cara, hein.- eu disse e ela me olhou feio, pisando fundo no acelerador. Eu ri.
-Uma pessoa tão amorosa você, sua vagabunda!- Bul retrucou e eu ergui o dedo do meio para ela.
