A vida continua

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Eu disse para vocês que paciência é uma virtude que vocês tinham que ter hahahaha. Viu, a espera valeu a pena! Apesar de que ainda não foi 100% (sem os beijinhos que a gente ama), já foi alguma coisa e agora vamos continuar acompanhando as duas.

Espero que gostem desse capítulo!

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Carol acordou no dia seguinte com a sensação de que esteve sonhando o tempo inteiro. Com certeza, o que havia acontecido era bom demais para ser verdade. Depois de tudo que aconteceu, era difícil acreditar que, no final, ela e Rosamaria foram capazes de ter uma conversa sobre o que aconteceu e o que esperavam do futuro. Mesmo que essa última parte tenha ficado em grande parte ainda em aberto.

Gattaz ficou na cama pelo menos mais cinco minutos depois que seu despertador tocou. Seus olhos fitavam o teto enquanto seus lábios se curvavam em um sorriso leve, quase sonhador. Deixou as lembranças do dia anterior voltarem lentamente, se sentindo mais e mais feliz conforme elas invadiam sua mente, até que a vontade de ir ao banheiro se tornou insuportável e ela teve que pular da cama.

Quando olhou o celular novamente, havia uma nova mensagem que fez um sorriso largo aparecer em seu rosto.

"Bom dia, capitã do time do leite, e dona e proprietária da lancha mais desejada do Brasil. Lembra de pegar a bengala antes de sair de casa."

Gattaz revirou os olhos, mas o sorriso permaneceu firme em seu rosto enquanto ela digitava uma resposta. Seu celular apresentava agora dois relógios com fusos horários diferentes, e ela checou que horas eram na Itália antes de mandar a mensagem.

"Boa tarde para você. Se continuar me tratando assim, não vou te levar andar de lancha."

Estava acostumada a receber mensagens assim de Rosa, e ficou feliz por ver que as coisas entre elas não haviam mudado drasticamente depois da conversa da noite anterior. Rosamaria nem chegou a visualizar sua mensagem, então Gattaz assumiu concluiu que ela estava ocupada com alguma outra situação. Sendo assim, deixou o celular de lado e continuou com sua rotina.

Se arrumou rapidamente depois de sair do banheiro, depois foi até a cozinha para arrumar qualquer coisa para comer, então pegou sua fiel mochila que carregava seus itens pessoais para cima e para baixo para onde ela fosse, e saiu de casa. Dirigiu até o Minas Tênis Clube enquanto cantava as músicas que tocavam na rádio, tamborilando com seus dedos no volante, e assoviando em alguns momentos. Quando chegou na sede do clube, encontrou uma vaga para estacionar e saiu sem tirar os óculos escuros que havia usado para dirigir.

Antes mesmo de chegar até o pequeno lance de escadas que levava até a porta de entrada, viu Macriz, Thaisa e Sheilla conversando. Sheilla estava apoiada no corrimão da escada com os braços cruzados, enquanto Thaisa estava ao seu lado, com Macris um pouco acima nos degraus para ficar na mesma altura que elas. Gattaz se aproximou com passos lentos, sem pressa alguma, e empurrou os óculos de sol para cima de sua cabeça quando parou ao lado de Thaisa.

- E aí? – a outra central perguntou sem perder tempo, olhando-a de lado.

- O que?

Thaisa bufou, revirou os olhos, e parecia prestes a bater o pé no chão como uma criança impaciente. - Ah, Gattaz, não se faz de desentendida, não, que ninguém tem tempo pra isso.

- A Thaisa é delicada igual coice de mula, - Macris comentou, mas havia um pequeno sorriso em seu rosto que tirou a acidez de suas palavras. - Você vai levar três coices se demorar demais pra responder.

- Que isso, vegana? – Gattaz brincou com uma risada.

- Ah, gente, a resposta é óbvia, né, - Sheilla interrompeu a conversa delas e apontou para o rosto de Gattaz. - Ela tá tirando onda com a gente e tá aí com esse sorriso todo.

Life Goes OnWhere stories live. Discover now