Itália

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Mais uma vez venho agradecer os comentários e ao carinho. Eu me divirto muito lendo os comentários de vocês (até as ameaças para continuar postando hahaha).

Alguns se interessaram nos comentários do último capítulo, então decidi falar aqui. Eu tenho outra fanfic em andamento no momento, onde eu posto toda terça-feira, seguindo meu cronograma certinho, então hoje tive que fazer um esforcinho a mais para postar aqui também. Então, por favor, não esqueçam dos meus biscoitos, ein!

Se alguém tiver interesse nessa outra fanfic, ela é Supercorp, mas é escrita inteira em inglês. Eu tenho um user (writershapeholeonthedoor) em outro site famoso de fanfic (que a gente ama), podem procurar lá se quiserem e tiverem interesse: https://archiveofourown.org/users/writershapeholeonthedoor/pseuds/writershapeholeonthedoor

Nesse perfil, eu já postei mais de 100 fics de diversos fandoms. Se vocês gostaram dessa estória aqui, talvez gostem de alguma outra também ;)

Ah, se alguém quiser me seguir no Twitter para trocar uma ideia ou ver as baboseiras que eu posto, segue lá @ arrobatks

Sem mais delongas, bora lá! Espero que gostem.

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"Eu posso ter cometido o pior erro da minha vida."

Foi o que Rosamaria falou logo após a atendente do aeroporto entregar seus documentos e a passagem depois da verificação. A mulher a olhou um pouco confusa, e Rosa sustentou seu olhar como se estivesse desesperada por uma resposta. Depois de vários segundos, a mulher mudou seu olhar para observar algo por cima do ombro de Rosa, não disse nada por um momento, e então olhou a jogadora de novo com certo pesar.

"Ela já foi?" Rosa nem sabia que a mulher entendia português, mas também não conseguia se concentrar o suficiente para tentar formular a frase em espanhol.

Levou sorte, pelo jeito, porque a mulher simplesmente assentiu, deu um passo para o lado e indicou que Rosamaria passasse pela porta. A oposta hesitou, documentos em mão e a mochila pendurada no ombro, e pensou em se virar e ir embora. Gattaz não poderia ter saído do aeroporto ainda, e seu voo seria só dali quatro horas. Teria tempo suficiente de encontrá-la.

Não sabia ainda o que falaria, mas iria atravessar essa ponte quando chegasse lá.

"O avião já vai sair," a mulher disse, interrompendo seus pensamentos. Foi só naquele momento que percebeu que a mulher havia falado em português com ela o tempo inteiro.

Sentiu seu corpo entrar em modo automático de novo, como havia feito antes quando Gattaz estava falando com ela. Rosamaria começou a andar, um pé na frente do outro, quase devagar demais. Com o passaporte na mão que ainda estava levemente levantada, Rosamaria não se virou. Andou para frente, entrou na ponte de embarque e, finalmente, passou pela aeromoça na porta do avião.

Encontrou sua poltrona, ao lado de uma moça que já havia colocado os fones de ouvido, e colocou a mochila em cima da poltrona para conseguir retirar alguns itens que iria usar na viagem. Celular, fone, outra jaqueta já que havia deixado a sua com Gattaz para que ela não sentisse frio no avião, e seu travesseiro de pescoço. Colocou a mochila no compartimento de cima, se sentou na poltrona, afivelou o cinto, e olhou para frente.

Foi só ali, sentada dentro do avião, que Rosamaria percebeu o que havia acabado de acontecer.

Quando conheceu Gattaz, Rosa tinha 19 anos. Como havia dito no vídeo que a CBV pediu para gravarem, Carol Gattaz já era Carol Gattaz naquela época. Grande jogadora de vôlei que, por decisões de momentos, havia sido cortada de algumas competições importantes, mas que mesmo assim havia feito história no vôlei. Mesmo ocupando a posição de oposta e, por consequência, tendo como grandes ídolos nomes como Sheilla, não podia deixar de admirar a forma como Gattaz treinava, jogava e dava tudo de si.

Life Goes OnWhere stories live. Discover now