Capítulo 26

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Ayla

Christian estava a meia hora rindo da minha cara.

— Não pode mais beber, que triste fim. -ele gargalhou de novo.

— Se não parar de rir, aí sim você terá um triste fim. -sorri maldosa.

Ele fechou a boca.

— Patroinha, patroinha, daqui um tempo você estará parecendo uma bolinha. -ele provocou.

Eu rosnei baixinho e meu poder perseguiu o macho que gargalhava.

— Grávida ou não, ainda posso quebrar a sua cara Chris, então não me amola. -falei.

Ele sorriu divertido.

— Não vai deixar o Christian júnior sem tio. -ele disse.

Coitado. Ele está insistindo para que se for menino eu homenageie ele pondo seu nome na pobre criança.

— Já disse que não vai ser Christian. -falei.

— Está privando ele de ter um nome dos deuses. —ele apontou para mim— faz sucesso na mulherada, elas caem em fila desmaiadas ao ouvir. -ele abanou as sobrancelhas.

— Coitado. -gargalhei.

Eu encarei Feyre adentrar o escritório.

— Mas é sério! Você está perdendo uma oportunidade única. -disse o macho indignado.

— Do que estão falando? -questionou a minha parceira.

— Feyre, pela mãe, diga a Christian que não vamos botar o nome do bebê de Christian. -falei.

Ela riu alto.

— Desculpe, Chris. -disse Feyre.

Ele resmungou.

— Vocês tem péssimo gosto para nomes. -ele disse antes de sair, a porta se trancando magicamente.

Eu bufei uma gargalhada.

— E ainda queria que chamassemos o bebê de ChrisChris. -a encarei com tédio.

Ela gargalhou.

— Criativo. -ela disse zombeteira.

— Não, pela mãe. -falei.

Ela riu outra vez.

— Como está indo a história de não poder beber? -ela me encarou divertida.

Eu fiz uma cara sofrida.

— Vou impor um prazo de duas horas para essa criança nascer, mesmo não tendo se formado direito. -falei.

Minha parceira gargalhou.

— Daqui para o solstício ele ou ela estará conosco. -observei.

Ela assentiu, os olhos iluminados.

— Quero muito ver uma criança correndo pela casa do rio, destruindo Velaris. -ela disse.

Eu ri.

— Ah sim, com certeza vai. -falei.

— Ainda não contou para Madeline? -ela questionou.

Eu neguei em um suspiro.

— Ainda estou.. ressentida com a minha irmã. -virei o rosto.

Feyre sentou em meu colo onde eu estava, beijando os meus lábios.

— Amor, não deve ficar com raiva da sua irmã, ela não fez por mal. -ela disse.

Corte de Almas GêmeasWhere stories live. Discover now