Capítulo 15

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Ayla

Em um segundo eu estava no colo de Rhys.

No outro eu me ergui saindo de dentro da nuvem de fumaça com uma elegância e fúria que todos saíram do meu caminho.

Meus saltos tilintaram quando caminhei até ele, e quando ele me viu, me olhou de cima a baixo abrindo um sorriso malicioso.

— Acho que agora fudeu. -disse Cassian e Christian que apostavam quem bebia mais.

— Oh, merda, é primo dela. -disse Morfeu.

— Isso vai ser divertido. -os olhos dourados de Amber brilharam.

— Isso não vai prestar, diga logo  assim. -corrigiu Dannika.

Eu fiquei diante dele, cara a cara.

— Prima querida. -ele ronronou.

— O que você quer? Jacob. -questionei direta, cruzando os braços.

— Nossa, nem mesmo uma abraço? Ou um, como vai primo? -ele fingiu ofensa.

— Você ainda se candidata a primo porque quer, eu e Madeline não o consideramos tal coisa. -rosnei.

Ele sorriu serpentino.

— Ah é. —ele disse— aliás... Linda pirralha ela foi dar a luz...

Eu o agarrei pelo o pescoço deitando suas costas com força contra o balcão.

— Você... Não chegue perto dela. —rosnei— de nenhuma das duas.

Ele sorriu.

— Tinha esquecido o quanto é selvagem, Ayla, Madeline ficou com a graça. -ele disse.

Eu apertei seu pescoço.

— Sabemos o que cada um herdou da família, você ficou com o lado podre. -cuspi.

Um sorriso maldoso.

— Em matéria de inteligência, eu tenho a herança dos lobos, Ayla. —ele me olhou de cima a baixo— mas em matéria de força bruta... Receio que você seja a melhor representante para este cargo.

— Sei muito bem o que carrego no sangue, e conheço bem o modo de usar minhas presas e garras, Jacob, isso é um aviso, não.se meta.com elas. -grunhi pausadamente.

Ele me empurrou e eu o soltei, deixando uma bela marca de minhas garras alí, ele esfregou o pescoço, me encarando.

— Diga o que quer e vá embora. -ciciei.

Era uma sorte, o rita's estava tão cheio que ninguém percebia a briga além de meus parceiros e seu círculo íntimo, e os meus amigos.

— Que tal um lugar mais calmo? -seu dentes brilharam.

Eu rosnei, tomando a frente do caminho e ele me seguiu.

— Irão haver mortes aqui. -Murmurou Christian se erguendo tentando nos seguir.

Eu saí, surgindo naquele mesmo maldito beco.

— Diga o que quer, agora. -rosnei.

— Você. -ele disse.

— Mais alguma coisa? Iludido. -o encarei de cima a baixo.

— Você tem toda a força e o poder de que eu preciso. —ele diase— se não tivesse dito ao seu pai no dia em que eu planejava me vincular a você... Provavelmente hoje já teríamos a linhagem de lobos mais poderosa sobre a terra. -um grunhido..

Eu gargalhei.

— É sério? Você achava mesmo que eu me vincularia a você? E a força? Você, é e sempre será um desgraçado e idiota, você roubou o que não era seu. -grunhi.

Corte de Almas GêmeasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora