𝓣𝓱𝓲𝓻𝓽𝔂 𝓢𝓮𝓿𝓮𝓷 - 𝓘𝓷𝓭𝓲𝓪 𝓽𝓸 𝓟𝓱𝓲𝓵𝓵𝓲𝓹𝓲𝓷𝓮𝓼

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Obrigada pelos 3k. Vou postar mais um capítulo nas próximas horas. Vocês são os melhores! Os capítulos tão enormes! Deixem suas opiniões sobre o musical.

Shivani Paliwal

- Esse aqui é o Hotel Shivani! – mostro para Bailey

Hoje é dia 25, e depois do almoço nós resolvemos sair pra ele conhecer Udaipur e os meus lugares favoritos aqui.

- É sério? – ele me perguntou rindo – Existe um hotel com o seu nome? – ele gargalhou

- E é um dos mais famosos da cidade. – revirei os olhos, mas ri – Só hospeda gente rica.

- Que chique! – ele olhou o hotel de fora

Continuamos andando mais e eu o levei até a escola onde estudei durante a minha vida inteira. Não era a melhor escola da cidade, mas nela eu consegui chegar até a UCLA e até onde eu tô hoje.

- Estudei aqui a minha vida inteira. – a escola tava fechada, mas podíamos ver as janelas – Eu amava passar o recreio sentada ali perto do portão. – sorri melancólica

- Por que? – ele perguntou ao ver meu déjà vu

- Por que a minha paixonite de adolescência sempre ficava na sala e dali eu pudia ver ele estudando. – era verdade, foi o primeiro menino que gostei, quando tinha 15 ou 16 anos

- Ele era um nerd? – ele fechou a cara

- Você não achou que eu me apaixonaria pelo bad boy né?! Ele era super inteligente, tirava as melhores notas. Fiquei sabendo que ele foi para a Delhi University cursar Medicina. Ele era 2 anos mais velho que eu, quando ele formou e foi pro outro lado do país acabou minha paixonite. – ele sorriu

- Ainda bem que você não foi pra Delhi University então. Se não você casaria com ele e... – ele fez uma cara de nojo – Gosto nem de pensar.

- É! Ainda bem que eu encontrei o meu bad boy Filipino que ama andar de moto, mas que é super romântico! – toco seu rosto e sorrio – Cara, eu sou tão sortuda.

- Pode ter certeza, Garota Desconhecida, eu sou mais. – ele me girou em um abraço

- Acho que é isso. Não tinha mais nenhum lugar que eu gostava, além do meu quarto. Era lá que eu fingia escrever minhas primeiras matérias e entrevistas.

- No meu quarto eu escrevia músicas. Meus pais até colocaram isolamento acústico lá, porque diziam que era insuportável quando eu começava a tocar e cantar as duas da manhã. – ele sorriu nostálgico como eu – Eu tive uma adolescência incrível!

- Eu tenho certeza que sim, Bay. E tenho certeza que vai dar tudo certo daqui pra frente também. É algo louco, eu nem conheço sua família, mas sei que eles vão te receber de braços abertos. – eu realmente sentia aquilo

- Não sei. Quero muito acreditar nisso, Shivani, mas é difícil. – continuamos andando pelas ruas

- Sei que é. Mas tudo vai ficar bem. Sabe, como em Treat You Better: "Pegue a minha mão, tudo vai ficar bem".

- É, eu sei que vai. Enquanto estivermos juntos.

- Já percebeu que a gente não tem uma música? – pergunto

- Como os casais das comédias românticas?

- Sim. Tipo, nós somos o casal da música, mas não temos uma nossa.

- No momento certo a gente vai achar.  – Bailey apertou minha mão

Não demorou e chegamos em casa. Bailey foi para o quarto e eu fiquei na cozinha conversando com minha avó. Ela queria ler as cartas de Bailey, mas consegui dizer que não precisava.

Forever (Shivley) [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora