O FILHO DO NOBRU || (REESCREVENDO)

062 - olhos castanhos.

• S/N MATTEIS

E se eu não tivesse o perdoado? O que eu iria estar fazendo? Vivendo outras experiências?

Eu preciso parar de pensar nele. Meu filho está bem na minha frente pedindo para que eu desse atenção a ele, mas o que eu estou fazendo mesmo? Ata, estou pensando naquele desgraçado.

Hoje é dia 25 e Lucas está mais animado que eu para ver os meninos.

Bom, o que falar sobre a nossa véspera? Foi bom sair um pouquinho da rotina, eu e lucas fomos ao centro e depois fomos parar em um festival lindo de natal. Por alguns segundos eu parei de sentir saudades dele.

- mamãe, ali estão eles! - lucas apontou para a multidão de pessoas que estavam circulando pelo aeroporto. Procuro com os olhos e nada, não vejo nem lzinn e nem thur.

- aonde, filho? - perguntei procurando com os olhos pelo aeroporto. Lucas falou mais alguma coisa e eu nem prestei atenção, pra falar a verdade eu estava mais focada em meus pensamentos.

lucas solta minha mão e em instantes saí correndo.

- lucas! Pare de correr agora, aqui não é hora e nem local - eu gritei ao menor, mas ele não deu ouvidos e continuou. Continuei correndo até que eu avisto lucas abraçado com bruno goés.

Isso mesmo, bruno está em New York. Mas que porra ele está fazendo aqui? Confesso que bem no fundo estou morrendo de alegria, mas não posso deixar isso me levar.

Faço contato visual com ele e seus olhos castanhos me faz querer repensar sobre a minha vida. Eu vejo tristeza em seu olhar, mas ao mesmo tempo vejo aquele brilho em seus olhos, sabe?

- oi, podemos conversar? - havia um sorriso fraco em seus lábios e eu não pude deixar de reparar em sua voz que saía falhada.

- pra que? pra você me magoar? ou pra você se gabar que me fez de idiota outra vez? - sorri sarcástica.

- não é bem assim não. Posso me explicar.

- isso não é hora, gente - lzinn chama a nossa atenção e eu instantaneamente abri um sorrisinho ao ver o loiro. - saudades!

Eu não disse nada, apenas o abracei. Aquilo era o suficiente.

Os braços dele se envolvia em minha cintura enquanto eu mantive os meus em seu pescoço. Era inevitável não se sentir bem com ele. Eu tive que deixar o orgulho de lado pois o que eu mais precisava era do abraço de um amigo.

Se soltamos do abraço e eu puxei thur para o abraço também. Apertei ele com força, quase não deixando ele respirar.

- mamãe, o thur está ficando vermelho - lucas avisou e eu soltei o menor.

- eu estava com saudades também! - thur sorriu.

[...]

- mamãe, eu posso brincar de neve com o thur lá fora? - eu apenas o encarei - por favor.

Ele fez beicinho e eu balencei a cabeça deixando. Ele puxou thur e logo eles foram correndo.

- bom, eu vou ir vigiar eles. - lzinn se levantou e foi ao encontro dos meninos deixando apenas eu e bruno na sala.

Era um silêncio desconfortável. Era como se ele quisesse falar algo, mas não tivesse coragem.

Eu pedi tanto pra Deus para não deixar que ele se aproximasse de mim novamente.

- posso me explicar?

Eu faço contato visual e encaro seus olhos sem dizer nada.

- vou encarar como sim. - ele estala os dedos - Eu não te deixei e nem te traí. Eu apenas bebi um copo de água na fluxo que estava batizado.

- hum, simples assim? - ele balançou a cabeça positivamente - E eu com isso?

- s/n, eu estou aqui numa boa. Pode parar com a ignorância? Eu só quero me resolver com você.

Eu solto uma risada pelo nariz.

- eu não quero explicações. Eu sempre me machuco com você e nunca é sua culpa. - eu falei e senti meus olhos inudarem - eu toda vez vivo a mesma situação. Você vai fazer alguma coisa e nunca volta, depois você dá as melhores desculpas possíveis e eu te perdôo.

- mas... - ele tentou falar, mas eu o interrompi.

- mas nada, bruno. Eu cansei. - eu falei e senti lágrimas escorrendo pelo meu rosto - por que você sempre me machuca? o que eu te fiz?

- amor, por favor, me escuta. Eu não fiz por mal, não foi minha culpa. - ele disse com o rosto molhado de lagrimas.

- nunca é, né?

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ta acabando, galerinha 😔💔