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S/N MATTEIS

Se passaram alguns dias após aquilo e eu não conversei com bak pois eu não tinha coragem pra isso. Hoje é o último dia de navio e nós estamos arrumando as malas pra ir embora desse paraíso.

Da minha parte já está tudo pronto, da parte de lucas e thur também. Não dei a resposta de Bruno, confesso que estou com medo de errar sobre a decisão.

Não evito ele, só evito o assunto. Enfim, estamos todos de malas prontas sentados em uma mesa só esperando chamarem a gente pra descer. Eu, thur, lucas, lzinn, babi e voltan.

Só faltou bak aqui, babi levou lucas para vê-lo nesses dias. Eu não consegui levar ele então ela me ajudou. Sinceramente, tô morrendo de saudade de casa. Saudade da Lara e da Tainá, essas garotinhas vão saber como me ajudar.

- não vejo a hora de voltar pra minha casa - eu suspiro - tô doida pra fazer a compra do meu aniversário.

- vai ser festão? - lzinn diz roendo as unhas.

Falo que sim e voltan diz:

- quer ajuda? amo essas coisas - eu concordo sorrindo pra ela.

- queria ficar pra ajudar também, mas vou ter que voltar pra minha cidade natal - thur diz meio cabisbaixo.

- prometo falar com a sua mãe pra você ir na festa, ok? - eu digo e vejo ele sorrindo

- e esse navio que não chega logo, né - babi diz impaciente - quero voltar pra mansão logo.

[...]

Finalmente estamos indo pra casa, a van chegou pra buscar a gente na hora certa. Eu e lucas se despedimos de Bruno e de bak. Falei com ele apenas "tchau" e lucas o abraçou. Ele só me ignorou e falou com lucas.

Sei que ele deve tá chateado porque depois da briga eu nem perguntei se ele tava bem, eu só o olhei e puxei Bruno. Me sinto envergonhada por algum motivo, acho que é pela briga.

- chegamos, mamãe! - lucas se anima ao ver nossa casa pela janela. Dou tchau aos demais, dou um beijo na testa de thur e desço pra pegar minhas malas com Lucas. infelizmente thur vai ter que ir pra mansão com eles porque após alguns dias longe ph precisa resolver algumas coisas com ele.

A van da partida de frente da minha casa e eu entrei com lucas. Chegar em casa pós viagem é tão bom, se sentir bem novamente é a melhor coisa.

- posso subir, mamãe? - Lucas pergunta dando pulinhos de felicidade - quero ver o senhor bartô.

Assinto sorrindo e o vejo subir quase correndo. Senhor bartô é um dinossauro de pelúcia que o lucas é apegado desde de neném.

subi e coloquei minha mala em meu quarto e entrei no quarto de Lucas, mas antes escutei uma conversa dele e uma voz mais grossa.

- e o que o senhor está fazendo em minha casa? - lucas perguntou

- eu estou aqui como seu amigo. Vamos dar uma volta? - aquela voz grave diz ao lucas e eu começo a ficar com medo.

Fico na porta vigiando eles e ligo para a polícia.

chamada

- por favor me ajudem. Tem um estranho em minha casa - eu disse sussurrando para que eles não escutassem.

- ok senhora, tenha calma e me passa o endereço.

Eu falo o endereço e logo depois encerro a chamada, eles passaram algumas instruções pra mim manter a situação tranquila.

Mandei mensagem pra bruno pedindo para que ele viesse o mais rápido possível até aqui, expliquei um pouco a situação e ele só visualizou.

Mandei mensagem no meu grupo de amigos dizendo "tem um homem estranho em minha casa e ele está próximo de lucas". Foi a única coisa que eu consegui escrever, após isso eu corri até a cozinha e peguei um facão e depois subi.

Escutei gritos do lucas e entrei.

- me solta! tá me machucando! - lucas gritava chorando. Aquele homem era simplesmente sinistro.

- solta ele! - eu fui até ele apontando a faca em seu pescoço.

- e quem seria você? - ele ri segurando o braço do lucas - acha mesmo que eu teria medo de uma mulherzinha como você? Você não tem coragem de fazer nada.

Ele me afrontou e eu vi lucas chorar falando "mamãe, ele tá me machucando!" ali eu enlouqueci, fiz um corte no pescoço do homem sem me importar se foi fundo ou não.

Que droga, ninguém chegava. Nem bruno, nem a polícia e nem meus amigos. Por que que nessas horas ninguém olha o celular?

O homem soltou lucas automaticamente colocando a mão em seu pescoço sentindo o corte.

Puxei lucas para trás de mim e eu comecei a falar:

- o que você quer?

ele riu e respondeu:

- ele - apontou pra lucas.

meu corpo estremeceu e coloquei lucas pra mais atrás de mim. Confesso que aquela resposta me causou calafrios, só de imaginar meu filho nas mãos desse homem minha espinha arrepia.

«notas»
eitw, fudeu

O FILHO DO NOBRU || (REESCREVENDO)Where stories live. Discover now