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• S/N MATTEIS

Recaída. Essa é a palavra que me define hoje.

Nesse momento eu sinto falta do bruno, dos momentos, do cheirinho dele, do carinho e da compreensão. Sinto falta de como ele cuidava de mim porque querendo ou não, ele SABE como cuidar.

Logo a campainha é tocada e eu vou correndo atendê-la.

abro a porta e vejo aquele menino por quem eu me apaixonei um dia. Sem pensar nas consequências rapidamente o puxei e beijei.

Era um beijo doce, aquele de saudade sabe? com gostinho de bebida alcoólica exalando firme. Enquanto ele aperta minha cintura meus problemas sumiram em sua língua que nunca decepciona no beijo, e sabe como me levar.

Não nego que meus sentimentos voltaram com toda força, amor e ódio.

Nosso beijo se encerra com alguns selinhos e ele me olhando sorrindo de canto.

— tá bêbada? - ele pergunta rindo.

— to com saudades de você antes de tudo - o abraço forte - você tem razão, eu errei.

Se eu falei essa palavra antes pode ter certeza que foi da boca pra fora porque hoje eu sinto ela descendo pela minha garganta, aquele nó que estava se formando para aonde está.

— obrigado por admitir isso, minha linda - ele faz carinho em meus fios de cabelo - todos nós erramos, mas o mais importante de tudo é que eu amo você e o lucas. Quero começar do zero com você, sabe?

— te entendo, mas não é assim, bruno - olho nos seus olhos - não é assim que as coisas funcionam, fizemos escolhas no passado e hoje teremos as consequências.

— eu amo você, tá bom? vou esperar o tempo que for para recomeçarmos. Meu coração é seu e vai ser pra sempre.

[...]

Bruno me ofereceu uma volta pela cidade e eu decidi que passar o tempo com ele seria muito bom.

Tudo o que eu mais quero nesse momento é paz, e sei que agora só ele pode melhorar meu dia. Não estou usando ele, estou aliviando minhas dores e esclarecendo minha história com o Bruno.

Eu sinto alguma coisa por ele, mas nada que eu não possa controlar. Por hoje deixarei nossos sentimentos nos guiarem.

Deixei o lucas com o lzinn e o thur, vesti uma roupa adequada e vim com o Bruno.

— você ainda sente amor por mim? - sem desfocar os olhos da estrada, ele me pergunta dirigindo.

Ele diminuía a frequência da velocidade que movia o carro e me olha esperando uma resposta.

— não sei bruno, estou confusa.

mentira. Eu não estou confusa. Eu sei o que eu sinto.

ele me olha transparecendo decepção, ele esperava mais que isso.

— e você? me ama ainda? - perguntei sabendo de sua verdade.

— sempre te amei, não é agora que eu vou deixar.

[...]

a conversa pela cidade era em plena sintonia, a conexão nos deixava se levar. Até que por algum motivo olhei pra baixo e vi seu celular ligado e aparecendo na tela “cathe amor❤️”.

Pera aí, cathe??? cathe amor? Será namorada dele? amor da vida dele? a amante? ficante? que porra ela é dele.

Deixa isso pra lá s/n, vocês não tem nada.

«notas»
sem revisão.
5 p mais

O FILHO DO NOBRU || (REESCREVENDO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora