O FILHO DO NOBRU || (REESCREVENDO)

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• S/N MATTEIS

— não vou transar com você agora, estou morta de cansada. Desiste, bruno. Bate uma punheta, porra.

— mas sua bunda que me deixou assim, cara

— minha bunda não tem culpa se você tem hormônios de um adolescente — me levantei indo até o banheiro — vai buscar o lucas antes que escureça, vai chover daqui a pouco.

— eu vou de carro e minha mãe não é nem tão longe assim. Hoje é domingo, vamos relaxar.

— vamos pegar uma hidro? Tô precisando — me olho no espelho.

— vamos, pede para a Dora aquecer — ele diz aparecendo atrás de mim.

[...]

A Dora aqueceu a hidro, eu coloquei um biquíni e ele colocou um short. Ele desceu primeiro e eu fiquei ajeitando meu biquíni.
Meu biquíni:

Acabo de me ajeitar e desço até a área externa da casa. Bruno já está bem confortável dentro da hidro.

— vai ficar aí ou vai entrar? — ele perguntou me olhando.

— você está tão carinhoso ultimamente — eu falo sarcástica entrando na hidromassagem. E sim, que coisa perfeita.

Os jatos de água contra o meu corpo deixa meus músculos super relaxados.

— Tá bebendo? — olho para o copo de bruno que estava exalando whisky.

— o que, que você acha? — ele deu um sorriso de canto — vem cá — Ele me puxa para mais perto.

— por que insiste tanto gente? — passo meus dedos molhados sobre o seu rosto.

— porque eu te amo e sinto que você também me ama ainda. Eu não quero mais ter que ficar longe de você — seus olhos vieram ao encontro dos meus e inconscientemente abri um pequeno sorriso — você sorriu apaixonada, tem a mesma opinião que eu?

Dei os ombros e evitei olhar em seus olhos. Agora quem está me deixando confusa é ele, será carma?

— você precisa parar de se iludir, bobinho.

[...]

Eu e bruno conversamos por horas sobre coisas bobas e sérias, mas em nenhum momento deixou de ser algo leve.

— deixa eu te contar um segredo? — ele diz e eu assinto — chega mais perto.

Eu me aproximo dele e espero ele dizer, mas sou surpreendida com seus lábios colados aos meus.

Dessa vez não tinha raiva e nem ódio, muito menos tesão. Tinha amor, carinho e respeito, o toque das suas mãos me acalmou e me deixou se levar, sem perceber, sentei em seu colo sem parar o beijo.

Suas mãos acariciava minha pele e sua boca lutava por lugar junto a minha. Meus dedos passavam pelos fios de seu cabelo, bagunçando o mesmo. Dei um selinho em sua boca finalizando o beijo.

— o que você acha disso? vai mentir para mim ou para você dizendo que não há sentimentos entre nós? — ele disse baixo.

— eu sei que há, mas é difícil. Você é complicado e eu mais ainda, como isso poderia dar certo? — eu perguntei passando minha mão por seu pescoço.

— com amor, respeito e carinho. Já fizemos isso uma vez. Eu sinto saudades. — ele desabafou — me diz que quer tentar isso ainda. Não me faz ir embora.

E nessa hora sinto meu orgulho descendo garganta a baixo, sinto que aquele nó nas paredes de minha garganta se desfazendo.

— eu te quero perto, eu te quero mais perto do que eu poderia imaginar. Eu não queria isso, mas você me fez querer — eu digo e solto um suspiro que eu nem sabia que estava prendendo.

— você não sabe o quanto é bom ouvir isso de você. — ele sorriu — pois então, eu fico, mas você precisa mostrar que quer isso.

O olho com cara feia e escuto ele soltar uma risada.

Ficamos ali trocando carícias por um bom tempo, mais tempo do que eu iria imaginar. Logo depois ele foi buscar lucas na sua mãe e eu fui tomar um banho.

Tomei um banho com aquela água quentinha, super relaxante também. Após meu banho fui fazer minha skin care e passar meus cremes de corpo.

Prendi meu cabelo e coloquei uma uma blusa marrom e uma bermuda mais longa com o tom um pouco mais opaco, calcei meus chinelos e desci para esperar os meninos. (mídia).

— s/n, a janta já está pronta, posso pôr a mesa? — Dora perguntou.

— ah, oi Dora. Vou esperar os meninos chegarem para ir jantar.

— tá bom s/n, licença — logo ela sai da sala, me deixando sozinha novamente.