048

1K 75 19
                                    

• S/N MATTEIS

Na noite anterior, bruno comeu, lavou os pratos e nós fomos dormir. Não dormimos juntos não, ele dormiu no quarto dos hóspedes e lucas dormiu em seu quarto.

Ele insistiu tanto que eu deixei, mas a babá eletrônica não saía do seu lado.

Acordei e já fui fazer minha higiene, fui ao banheiro, lavei o rosto, escovei os dentes e fiz o nosso xixi de cada dia. De pijama mesmo eu desci.

Não tem nada que ele não tenha visto aqui, e fora que eu estou em minha casa. Antes de descer, fui até o quarto de lucas conferir se estava tudo bem.

Aproveitei e separei sua roupa, seu material escolar e chequei as horas. O relógio marcava 05h34, quando for 07h00 eu chamo ele.

Lucas estuda integral em um colégio particular. Eu acordo mais cedo todos os dias para separar suas coisa e para fazer seu lanchinho.

Desço e vejo Bruno sentado no sofá com um computador.

— bom dia. — eu falo sem um pingo de simpatia. Ele me olha, fita meu corpo e volta a olhar pro computador.

— bom dia.

Foram as únicas palavras que nós trocamos, deixei ele sozinho novamente e fui até a cozinha preparar o lanche do lucas. Preparei o lanche dele e coloquei em sua lancheira, após isso, fui até lá em cima peguei sua mochila e deixei na sala junto com a sua lancheira.

Deixei um nescau com sucrilhos preparado e fui chamar lucas. Cheguei em seu quarto, acendi as luzes e o chamei.

— filho, hoje tem escola. Se levante para mamãe te dar um banho quentinho — eu o balanço. Ele abre os olhos, e começa a choramingar.

Continuo insistindo e ele se levanta chorando. Não o julgo pois eu odeio acordar cedo também.

Peço para que ele vá tirando sua roupa enquanto eu vou ligando o chuveiro no morno.  Água muito quente faz mal a pele e água muito gelada é covardia essa hora da manhã.

Volto e vejo que ele está sem a sua roupa, encostado na cama quase dormindo de novo.

— a não, filho. Vamos logo — eu peço e ele resmunga, pego ele no colo e o levo para o seu banheiro. Aviso ele que vou coloca de baixo d'água e em seguida coloco ele.

Ele se assusta pelo choque da água em contato com seu corpo e abre os olhos. Fico com pena dele, mas o que eu posso fazer, né?

— quero mimir, mamãe.

— filho, mamãe vai tocar em você, mas é para lavar você, ok? estou pedindo seu consentimento — ele continua choramingando, mas me dá seu consentimento. Logo após lavo seu corpo e seus cachinhos, mas obviamente com produtos corretos para isso.

Após o banho, seco ele, coloco suas roupas e seu tênis e finalizo seus cachinhos.

— meu papai tá aí ainda? — lucas pergunta enquanto eu seco seu cabelo com o difusor. Assinto e vejo ele abrir um sorriso largo, parecendo que ia rasgar sua boca de tão grande que era.

Lucas já tinha ficado assim, mas uma vez só. Gabriel tinha feito uma viagem e lucas ficou muito chateado por conta da ausência do pai e foi logo na semana que a creche fazia festa pro dia dos pais.

Lucas ensaiou todo triste, mas aí de última hora bak apareceu lá deixando lucas feliz da vida, acho que nunca vi lucas tão feliz assim.

— vamos, mamãe! Tá esperando o que? — lucas tirou-me dos meus pensamentos. Ele me puxa e eu desço.

Lucas corre até bruno e é recebido com um abraço caloroso.

[...]

Depois daquilo levou lucas pra creche e eu fui resolver algumas coisas do trabalho. Botei tudo que eu tinha pra fazer em dia e logo após isso subi para me tomar um banho e fazer minha skin care.

Vou aproveitar a paz para dar uma corrida pelo condomínio, preciso manter a forma.

Fiz tudo o que eu tinha pra fazer e coloquei essa roupa:

Fiz tudo o que eu tinha pra fazer e coloquei essa roupa:

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

(ilustração!)

Me perfumei e desci, só esperei o comando da porta trancar pra mim correr. Dou play na playlist da ariana e começo a maratona.

Enquanto corro não posso deixar de reparar nas casas belíssimas que tem por aqui. É tudo muito lindo, o condomínio é cercado por gente soberbas, mas as casas por aqui valem muito a pena.

Continuo dando algumas voltas pelo condomínio e logo depois dou uma parada em frente de casa para descansar.

Avisto o vizinho acenar e eu aceno de volta. Logo ele fala algo a uma menininha linda e atravessa a rua em minha direção. Tiro os fones e escuto ele falar.

— oi, s/n né? — ele sorri e eu assinto.

— e você é? — pergunto

— gustavo antoniazzi, muitíssimo prazer — ele deu um sorriso — queria convidá-la para um jantar de boas-vindas em minha casa. Claro que com a melhor intenção possível.

— ah... Tenho que dar uma olhada em minha agenda.

— Eu não aceito não como resposta. Espero vocês às 19h00 — ele sorri amigável. Hum, não vejo porque não.

Ele atravessa a rua e eu entro em casa. Se bem que conhecer os vizinhos não seria má idéia.

Estou molhada de tanto suor, meu deus, hoje a corrida foi frenética! Estou dias sem correr, não me lembrava da paz que isso trás.

Acho que entrei tão focada em meus pensamentos que nem vi o embuste do Bruno no sofá. Ele não saí daí.

— no que pensa? — ele pergunta sem tirar os olhos do maldito computador.

— não interessa a você — dou um sorriso forçado.

— se eu estou perguntando, né.

— não estou afim de conversar com você — eu falo — se o lucas chegar dê um banho nele. Eu e ele temos compromisso hoje.

Subo deixando Bruno falando sozinho, aliás, não quero me estressar com bruno goés hoje.

O FILHO DO NOBRU || (REESCREVENDO)Where stories live. Discover now