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BAK

Esse viadinho do nobru vai ver só. Ele só se sobressaiu porque eu estou um pouco aéreo.

S/n matteis fudeu com a minha vida, me fez de pai durante 3 anos pra quando esse merda do nobru voltar ela me deixar de lado. Aonde eu tava com a cabeça quando me deixei sentir esses sentimentos por ela? por que eu não me fechei como eu sempre faço?

Ela chegou e bagunçou tudo. Já tinha entrado na minha mente que eu e ela éramos só amigos, mas aí ela me fez quase o homem da casa. Pai do Lucas, o cara que dormia ao seu lado... Isso tudo por quê?

Depois da briga, me soltaram e eu vim até a parte exterior do navio. Aquela parte aonde da pra ver o mar e tudo mais.

— ei, tá tudo bem? Como você tá? — alê maze me perguntou, eu nem tenho intimidade com essa garota. Pensando bem, ela não tem culpa.

Ela surgiu que eu nem vi de tão distraído que eu estava.

— tô bem e tu? — perguntei, notei que ela tinha algo em suas mãos, tô morrendo de curiosidade, confesso.

— sei que não temos intimidade alguma, mas eu queria saber se tu se importa de eu limpar esses teus machucados — ela abre um sorriso.

ih, isso tá estranho.

— por que? — pergunto

— porque eu te acho muito maneiro e eu queria me aproximar, mas não pense que eu quero coisas a mais — ela diz toda animada, confesso que ela é alto astral pra caralho.

Observo o que tem em suas mãos, logo ela começa a tagalerar sobre o que era. Era uma maleta de primeiros-socorros.

— tu conseguiu isso aonde? — perguntei.

— ih garoto, você é todo desconfiado hein — ela tira algumas coisas pra limpar meus machucados — juro que isso só vai te ajudar.

— jae, se me machucar é covardia.

— a única coisa que pode te ferir aqui é o merthiolate que arde que nem um caralho — ela sorri e começa a limpar meus ferimentos —  Gabriel, né?

— sim e qual é o seu nome?

Claro que eu sabia da onde ela era, mas prefiro fingir que não e deixar a conversa rolar.

— alessandra tramontini, prazer gabriel — ela sorri fingindo que nós nos acabamos de se conhecer.

— prazer, alessandra — eu entro na brincadeira — namorada da carol, hum?

Vejo ela ficar vermelha.

— ficamos algumas vezes, mas não sou namorada dela — ela diz e eu não pude deixar de notar a tristeza em seu tom de voz, claro que ela é apaixonada nela, isso é nítido.

— voltan gosta de tu, pô

— ela ama a babi, bak — faço uma cara meio pá pra ela, a conversa foi pra um clima estranho rápido, será que o problema sou eu? — mas não faz essa cara, é passado.

Ela força um sorriso.

— foi mal aí — eu falo — mas pensa pelo lado bom, ela foi sincera contigo, muitas não são.

— pois é, mas chega de falar de mim — ela se mexe como se tivesse tirando toda a tristeza de si —  qual é a sua com a s/n?

tava demorando.

— eu e ela flertamos já, tá ligado? Ela sempre correspondeu e pá, então eu sempre entendi que ela gostasse, mas pelo visto eu me enganei.

— em comparação a carol foi muito de boa comigo sobre — ela colocou aquele remédio que ardia, mas eu nem senti muita coisa assim — sinto muito por tu também, somos amigos de machucados.

Ela dá um sorriso reconfortante e eu sorrio de volta.

— procura outras pra tu, tu é “boa pinta” — ela faz aspas com a mão e logo depois ri, e pra ser sincero que risada engraçada.

parecia um golfinho, mano

— até tu sabe que eu sou, menos aquela songamonga da s/n. E respondendo tua pergunta eu não preciso procurar outras, tô conversando com uma maneirinha aí.

— aí ó, tá vendo! tu tá tranquilo.

— mas o pior é que eu gosto da s/n, sabe?

— não. Esquece ela e vamos focar nessa nova garota aí.

[...]

Passei horas da noite conversando com a alê depois disso nós fomos cada um para o seu quarto e eu apaguei de tanto sono.

Acordei no outro dia, fiz o básico, fiquei trajado e desci. Fingi que ontem não existiu porque a filha da puta nem na minha cara olhou depois.

Fui no buffet e encontrei alê e syaz batendo um lero.

— eai, rapaziadinha — faço um toque com eles.

— tá melhor, paizão? — syaz pergunta e eu falo que sim. Nunca estive tão bem.

«notas»

sem revisão pq tô cheia de sono, gnt! votem ❤️
bak e alê parceiro de dodóis.

O FILHO DO NOBRU || (REESCREVENDO)Where stories live. Discover now