O FILHO DO NOBRU || (REESCREVENDO)

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• S/N MATTEIS

Demos uma geral pela casa e depois disso fomos deitar no chão da sala para curar a ressaca.

— o que acha de nós curarmos a ressaca com mais cachaça? — lara propõe e em seguida toma uma almofada na cara — aí, filho da puta.

— para com essas idéias de gericó, garota — syaz diz — tá vendo todo mundo quase indo pro beleleu não?

— aquela ali tadinha, sabemos nem se está viva ainda — lzinn comenta sobre voltan, a loira faz careta pra ele e ele diz — aí, que susto

— tá bom, mas e a rajah? — eu perguntei.

— saiu com o seu namorado — bruno disse.

— ih, fizeram amor — Fac fala — certeza!

Dora passa na sala com um monte de saco de lixo na mão.

— deixam de preguiça e vão ajudar ela — falei aos meninos, eles me olham com cara feia e vão.

— vamos beber uma coca? — taina sugeriu.

— prefiro a ideia de usar — bak falou rindo.

[...]

Todos foram para suas casas, até Bruno e eu subi para o meu quarto que estava limpo e cheiroso.

Fechei as cortinas, liguei o ar e deixei o meu quarto um breu que só. Por mim eu ficaria aqui horas e horas, até dias se deixar.

Que vontade absurda de beber uma água, que inferno isso só acontece quando eu estou confortável. Desço e vou até a cozinha, cheguei lá e vejo Dora preparando o almoço.

— oi, Dora — passo por ela, pego um copo e espero ele encher no filtro.

— oi senhorita, espero que esteja tudo de seu agrado — ela diz enquanto corta a cebola — aliás, foi uma festa e tanto.

— pode me chamar de s/n, dora. Somos íntimas já — pego minha água e dou um gole na mesma — espero que você não tenha tido muito trabalho para limpar.

— bom, s/n. Já peguei casas piores, mas não é tanto trabalho não, parece que arrumaram antes de eu chegar — ela riu pelo nariz.

— tiramos o grosso para facilitar pra você, Dora. Não queria que visse a casa daquele estado.

— relaxa, eu vim para limpar. Soube que você tem um menino lindo, na verdade eu pesquisei — sorriu.

— sim, o lucas. Já, já ele vem aí — eu me sento nas cadeiras da ilha — ele vai gostar de você.

Antes que ela pudesse responder ouvimos a campainha. Ela vai atender e eu grito:

— se for alguém querendo falar comigo fala que eu saí.

Assim que ela abre a porta, eu corro lá para cima e me tranco novamente em meu quarto, mas não demorou muito para que Bruno abrisse a porta.

— de novo você? — reviro os olhos.

— fui lá em casa buscar umas roupas só — ele tira os tênis e se joga na minha cama.

— não preciso mais de você. A Dora já está aqui em casa.

— Ah é? Aí se entrar um homem aqui ela vai fazer o que? Tacar o pano de prato nele?

Que garoto ridículo, tinha que ser muleque porque homem nunca foi.

— você é ridículo e pode saindo da minha cama — ordeno me virando de bruços.

— Saudades de você — sinto seus lábios beijando minhas costas.

— você tá é com tesão. Bruno, me deixa em paz, tá legal? Estou morrendo de ressaca, zero disposição para transar.

— quero me resolver, garota. Tudo pra você é sexo agora?

— e te interessa? — eu falei e senti sua mão apertando forte a minha bunda — pode parando, você não quer se resolver?

Viro minha cabeça e olho para ele, ele levanta as mãos em forma de rendição e se aconchega ao meu lado.

— vou te propor uma coisa.

— diga.

— podemos agir como um casal e se você não quiser mais nada comigo eu vou embora e nunca mais insisto em você.

— por quanto tempo essa loucura? — perguntei, não acredito que vou aceitar isso.

— 2 semanas.

— ok, 2 semana dá para te aturar.

Duas semanas vão voar e eu nunca mais vou ter que me irritar com ele, obrigada deus.

— ótimo, começamos agora — ele diz e me dá um selinho — ah, e sem traição.

Dou uma risada de sua frase e logo me sento na cama.

— você tirou meu sono — reclamei.

— vamo fazer um amor gostosinho, por favor — ele beija minha nuca — olha isso, cara.

Ele aponta pro seu pau que está marcando sua calça de moletom.

— o que houve pra você ficar assim? — Se ele está duro é porquê viu algo que o deixasse assim.

— você tava com essa bunda pra cima e eu olhei demais.

— você está parecendo um adolescente ficando duro rápido.

— é tudo sua culpa — ele deu os ombros.