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S/N MATTEIS

Eu dancei, bebi mais e tive ótimas conversas, mas agora eu estou chamando todos para ficarem em volta da mesa porque preciso cantar parabéns logo.

— alguém com esqueiro? — perguntei com lucas no colo, atrás da mesa do bolo.

— só pod, aceita? — bak disse sorrindo e a gente caí na risada.

— seus artificiais — syaz acusou rindo.

— oh povo nutela, tenho fósforo aqui ó — jeferson disse e me entregou a caixinha de fósforos para acender a vela. Rapidinho liguei a vela e o parabéns começou.

— parabéns pra você! Nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida! — cantamos em uníssom — Parabéns pra você! Nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida! É big, é big, é big, é big, é big. É hora, é hora, é hora, é hora. Ra, Tim, Bum, S/n, s/n, s/n!

As palmas cessaram um pouco e a peste do lzinn puxou:

— com quem será, com quem será, com quem será que a s/n vai casar. Vai depender, vai depender, vai depender se o... — eles pararam de cantar para se perguntar quem eles iriam falar.

— eu sei alguém! — godkill fala e a minha vontade é de matar ele, olho com os olhos semi cerrados para ele, mas não adianta muito — nobruzera.

Esse não tem medo de morrer mesmo. Eu vou matar esse filho de uma puta.

— não, gente. Eu não — bruno abre um sorriso irônico para mim, eu já sabia o que estava por vir — que tal o namorado dela, hum?

E todos começam a se perguntar “que namorado?” e ele continua:

— o namorado dela, gente, gustavinho — ele sorriu vitorioso para mim e eu juro que dessa vez eu mato ele.

Gustavo me olhou com uma cara de confuso e eu comecei a evitar os olhares a ele. Bruno goés me paga!

— esqueçam isso, vamos cortar o bolo! — eu falo tentando mudar de assunto — lzinn meu amor, a faca.

Logo lzinn me entrega a faca e eu solto lucas no chão e começo a cortar o bolo. Separo o primeiro pedaço e em seguida escuto:

— discurso também tá! — fac falou e eu dei língua para ele. Pego o primeiro pedaço e eles param o que estavam fazendo para prestar atenção.

— meu primeiro pedaço vai para o meu primeiro amor. Vai para a pessoinha que sempre esteve comigo e eu que daria minha vida para vê-la feliz. — chamo lucas pelo dedo, entrego o bolo e eles gritam “o cordão do puxa saco cada vez aumenta mais!”.

— tem segundo e terceiro também, tá — alê diz sorrindo. Pego dois pedaços na mão e começo a falar:

— esse segundo vai para o meu segundo filho, meu orgulho. Eu amo demais esse garoto, não dá! — sorrio e dou o pedaço a thur que logo debocha da cara de lzinn — e esse terceiro vai para o meu bobo alegre, meu oxigenado. Toma calopsita, esse é seu.

Entrego o bolo e ele dá uma mordida todo contente, a galera bate palma e fac toma meu lugar e começa a cortar as fatias.

— o terceiro lugar é foda, hein lzinn — bak ri dele.

— antes o terceiro lugar do que receber um pedaço insignificante.

— ui, poderia ficar sem essa bakzera — bruno deu dois tapinhas nas costas de bak rindo.

[...]

Entregamos as fatias de bolo, e algumas pessoas até se despediram e foram para casa. Jana pediu para levar lucas hoje e devolver ele ao final da tarde de amanhã.

Lucas quase ajoelhou para eu deixar e sem necessidade ainda porque eu deixei. Não estou deixando ele largado, estou deixando ele com os avós.

Um dia não faz mal a ninguém e eu sei que ele tá super bem com eles. Jana queria levar ceci também e gustavo estava até pensando em deixar, mas a mãe de ceci veio buscar ela.

Eu entreguei a mochila com as coisas de lucas incluindo documentos, roupas, necessaire, jogos e dinheiro. Claro que eu entreguei o dinheiro na mão de jana.

Miih, alê, mob, thur e coringa foram para casa já, mas o resto do pessoal ficou firme e forte. Depois que as crianças saíram a putaria começou firme.

As músicas eram aquelas de baile, o clima ficou mais sexual e os vira-vira começaram.

— golão? sim ou sim? — bak sorriu com uma garrafa de vodka na mão.

— com certeza. — abri a boca e logo ele derramou aquela vodka na minha boca, ela desceu queimando, mas eu continuava bebendo como se eu estivesse bebendo água.

Ele parou de derramar e eu me recupero da dose. voltan me entrega um copo de vinho e nós viramos sem pensar duas vezes.

Olhei para o canto e vi gustavo e rajah quase se comendo – dou uma risada ao ver a cena.

— ué, agora a chifruda é você? — escuto de novo a voz dele atrás de mim. Me viro e o encaro.

— e eu namorava com ele? — sorri. Encaro seus olhos e em seguida desço meu olhar para a sua boca.

Não sei se é a bebida, mas o bruno está muito atraente.

— quer me beijar, me beija logo — ele sorriu de canto. E pronto, só bastava aquela brecha para eu atacar sua boca.

O FILHO DO NOBRU || (REESCREVENDO)Where stories live. Discover now