O FILHO DO NOBRU || (REESCREVENDO)

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• S/N MATTEIS

Estou me sentindo uma tonta. Ele nem me deu bola, acho que ele está muito magoado ainda. Eu não vou insistir nele, perguntei uma vez, se ele não quer me falar eu não posso fazer nada.

Depois de falar com ele e receber aquela resposta, eu subi para acabar de arrumar as coisas. A vida não para, né.

Eu tava ajeitando o banheiro do jeitinho que eu queria e o resto das pessoas estavam em outros cômodos. Tô morrendo de sono, estou doida pra deitar e dormir por algumas longas horas.

Quero hibernar.

Meu banheiro tava ficando lindinho. Graças a Deus quem estava terminando de arrumar meu closet é Tainá.

Tenho muitas roupas e eu tenho até pena dela.

[...]

Agora são 11h da manhã e finalmente nós terminamos. Não foi preciso chamar mais ninguém.

Tainá e Babi foram ao encontro de seus compromissos, e eu, lzinn, bak e Bruno estamos jogados no chão da sala.

Os garotos estão tirando um cochilo e eu tô descansando as pernas. Agora tá tudo do jeito que eu quis, está tudo em seu devido lugar.

Escuto a campainha tocar e vejo que os meninos nem se mexem.

São uns folgados mesmo, hein.

Me levanto e vou atender quem me incomoda. Abro a porta e dou de cara com lara.

— oi meu amor — ela sorri — vim fazer nada com você.

Eu apenas dou um sorriso cansado e a deixo entrar. Ela me segue não parando de tagarelar um segundo, mas eu não dou ouvidos porque não consigo prestar atenção de tão cansada.

Lara vê os meninos deitados no tapete e se joga no sofá. Ela deita, tira o celular do bolso e começa a mexer nele. Me deito aonde eu estava.

— o que ele tá fazendo aqui? — ela sussurra sobre Bruno — você está um busca balde do caralho, hein. Supera esse traste nunca?

— eu tô ouvindo! — bruno disse rouco sem se mexer.

— para de ser boba! — dou um risada baixa — eu e ele somos apenas pais que se ajudam na criação. Falar em criação, lucas volta de férias amanhã.

— amo quando essas férias acabam! — lara disse — valen vai voltar também. Bruninho vai levar lucas pra escola ou vai ser bak?

— eu que vou. — eles falam em uníssono.

— revezamento, crianças — eu rio — os dois podem levar quando quiserem, o cargo é de vocês.

— você nem gosta né, safada — lara ri.

[...]

Tainá trouxe lucas pra mim e o pessoal foram embora. Amostrei a casa toda pra ele e ele ficou mais encantado que eu.

Apenas eu e meu filho em uma casa enorme.

Pra ser sincera, minha preocupação não passou e qualquer lugar que lucas vá, eu tô atrás igual uma sombra.

Fiz uma janta e mandei mensagem para uma babá que foi indicada pelo lzinn. Vou precisar de sua ajuda e de sua companhia.

Tenho noção de que a correria do dia-a-dia não vai ser fácil, mas pra tudo tem um jeito. Pode não ser fácil, mas eu vou conseguir.

— mamãe, já posso dormir em meu quartinho sozinho? — lucas perguntou comendo a sua comida. Que pergunta difícil.

— eu tenho medo, amor... Você não tem?

— estamos seguros, meu quarto está com a janela trancada e tem a babá por rádinho — ele argumentou.

Acho que não há o que temer, correto? É só eu vigiar e ser mais atenta.

— ok, filho — eu dou um gole no suco — mas você me promete que nunca vai abrir aquele janela?

— sim, mamãe! — ele sorri e em seguida escutamos a campainha — posso atender?

faço que não com a cabeça e falo para ele esperar aqui. Fui atender com o cu na mão, né.

Abro a porta e vejo bruno com uma mochila. Mas que porra, o que ele faz aqui?

— o que faz aqui?

— vim ficar com vocês por um tempo — e sem falar mais nada, ele entra na casa.

— oxi, é assim? — pergunto cruzando os braços.

— sim? vocês precisam de alguém aqui com vocês. Para de ser orgulhosa, tô fazendo pelo nosso filho — ele larga a mochila no sofá — aliás, cadê ele?

Logo após essa pergunta lucas aparece correndo para abraçar ele.

— papai!! que saudade, veio pra ficar? — meu filho dizia. Nunca imaginei que eles fossem se tornar tão próximos.

— vim, filho. Vou te levar pra escola amanhã e vou passar o resto da semana com você.

«notas»
abusado ele, né KKKKKKKKK
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