Três

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Louis

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Louis

Coloco minha mochila em minha cama e a chave do carro em cima da mesa que continha no canto do quarto. Tiro meu moletom e o jogo em cima da cama. 

Meu pai não estava. Ele era um engenheiro elétrico renomado, passava mais tempo fora do que em casa, fazendo assim, eu sempre ter a companhia das empregadas do que de algum familiar. Já conhecia todos os funcionários que trabalhavam dentro de casa e aos poucos consideravam eles como minha família, já que sempre podia contar com eles do que com o meu próprio pai. 

Contudo, meu pai é uma ótima pessoa, sempre tentou fazer de tudo por mim. Sempre buscou me dar um conforto que no fundo eu poderia dizer que ele estava se saindo bem. Após a morte de minha mãe, ele tentou fazer seu melhor. Mas seu serviço tomava todo seu tempo, fazendo assim, começar a se ausentar. 

Claro que de início eu me sentia sozinho, mas isso começou a virar costume. Já não cobrava mais sua presença e aos poucos já não conseguia me importar. Sabe, eu tinha que me conformar com aquilo. Não que eu não pensasse, mas eu tinha que aceitar. 

Desde que minha mãe morreu, tudo mudou. A família unida não existia mais. As risadas pareciam ser menos frequentes dentro da casa. Tudo pareceu ter ficado vazio, como se estivesse faltando algo. Como se estivesse faltando ela ali. Sua presença. 

E depois do falecimento dela, meu pai descontou todo seu sentimento em relação a isso no serviço. Eu sabia que ele estava tentando procurar um refúgio para sua dor, mesmo que eu sentia que ele esqueceu de mim. Esquecendo que eu também estava sofrendo tanto quanto ele e que essa guerra de sentimentos deveria ser lutado em conjunto, não em desunião. 

Caminho para o meu closet para pegar uma roupa para ficar em casa. Caminho para o banheiro e fecho a porta. Fico de frente para o espelho. 

As palavras daquele garoto idiota ecoou em minha cabeça. Suas provocações idiotas pareceu fazer presença ali. Olho através do espelho a roupa que eu estava usando. Meu cabelo. Meu rosto. Meus braços finos. 

Tiro minha camisa deixando meu peitoral nu. Mordo meu lábio olhando em meu rosto e corpo. Ele estava certo. Eles estavam certos. Sempre estiveram certos. 

Aproximo um passo até o espelho e sinto meus olhos encherem de lágrimas. Eu sabia que eu nunca iria ser o suficiente. Não para alguém, mas sim para mim. Tinha algo de errado comigo. Eu era meu próprio erro. E eu não sabia o que eu fazia para tirar isso de mim. É tão doloroso olhar no espelho e se sentir incapaz e ver o quão fraco eu era. 

Limpo meu rosto com a palma de minha mão, enxugando algumas lágrimas teimosas que queriam explorar meu rosto. 

Para de chorar. 

Para de chorar. 

Para de chorar. 

Pego minha camisa e levo em meu rosto, abafando meu choro. Sento na privada e sinto meu peito subir e descer pedindo por ar. Meus olhos ardiam, dando a incentivo para chorar mais. Eu era um fracassado. Um ridículo fracassado. 

Provocations | l.sTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang