Dezoito

707 67 194
                                    

Harry

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Harry

— O que você quer, Harry? — Louis virou para mim com um olhar um tanto entediado. 

Permaneço segurando a maçaneta e aperto um pouco em meus dedos, olhando fixamente em seus olhos. A ideia ainda passava em minha mente, apesar que sentia um seco em minha boca. 

E essa ideia inundava a mente a cada segundo que eu pensava. 

Poderia ser algo errado ou fora de cogitação, mas eu não poderia evitar. Eu sabia que uma hora tinha que fazer isso. 

Para mim, eu e Louis tínhamos muito o que conversar, especialmente eu. 

Eu fui um idiota. Um profundo idiota que não me cabia fazer o que fiz com Louis. 

Caralho, eu sei. 

Admitir o mesmo erro é tanto quanto quase que engolir o seu orgulho. E eu tinha que engolir o meu. 

Eu fui um preconceituoso. Eu fui baixo. Eu fui um quase um homofóbico que quase queria ser fodido pelo Louis. Eu sei que fui. 

Porra, eu sei que fui tudo isso. 

E por mais que eu ficasse de joelho em sua frente e implorasse por suas desculpas, eu sabia que não era o suficiente. 

E que, na verdade, se tinha algum problema ali, eu sabia que era eu. 

— Podemos conversar? — Persisto, fazendo o mesmo rolar seus olhos e respirar fundo. 

— Não pode ser outra hora? Eu tenho que ir. — Nego com a cabeça. 

Ele é tão teimoso. 

Louis relaxa levemente seus ombros, olhando por cima dos meus. 

— Certo! Então me diga o que você quer falar. — Ele retorna olhar em meus olhos. 

Sem dizer mais nenhuma palavra, seguro em sua mão, virando meu corpo para certificar-me se não estava vindo ninguém. Logo eles iriam notar minha ausência, embora dissesse que fui ao banheiro, entretanto Zayn ou Niall questionaria minha demora. 

Em nenhum momento Louis afasta sua mão da minha, fazendo assim, eu levá-lo – quase arrastado – para parte de cima da casa, levando-o para um lugar que pudesse nos deixar mais a sós. 

Abro uma porta no corredor esquerdo, encontrando apenas um silêncio. Acendo a luz encontrando um cômodo um pouco vazio, com alguns móveis que pareciam empoeirados, porém nenhum vestígio de falatório da parte de baixo. 

— Você acha isso certo? — Ouço Louis falar logo atrás de mim. 

— O que? — Puxo-o gentilmente para dentro. 

Louis afasta sua mão da minha, avançando mais no meio do cômodo, fazendo-me fechar a porta e olhá-lo. 

— Entrarmos aqui? Digo, a Aisha não pode gostar. — Ele me olha, tampando seus dedos na blusa de frio fina. 

Provocations | l.sOnde as histórias ganham vida. Descobre agora