Dezessete

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Louis

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Louis

Paro em frente a casa de Aisha, desligando o motor do meu carro. Olho para a casa e em seguida para o meu relógio, notando que cheguei bem em ponto. Suspiro cogitando se seria conveniente esperar mais alguns minutos ou ir direto a porta. 

A casa parecia simples, porém aconchegante, com pequenas e delicadas decorações em volta, com uma trilha de luz que levava até a porta principal, parecendo mais uma casa americana, com decorações de quintal e uma árvore com um balanço. 

Indubitavelmente, em frente a sua casa, apenas tinha meu carro, indicando que fui o primeiro a chegar. Bati meus dedos no volante pacientemente, mordendo meu lábio inferior. 

Fito novamente o relógio vendo que fazia dois minutos que eu estava dentro do carro. Rolo meus olhos e tiro a chave da indignação, logo após abrindo a porta e saindo do veículo. 

Não gostava de ser o primeiro a chegar, todavia, não gostava de ser o último. Mas eu já estava ali e talvez Aisha já estava nos esperando. 

Caminho pela pequena trilha que dava até os três degraus. Subo, aproximando-me da porta. Aperto a campainha e dou um passo para trás, aguardando alguém aparecer na porta ou simplesmente atender o interfone. 

Ouço a porta ser destrancada e abrir, revelando uma garota de cabelos volumosos e tonalidade escura, com um grande sorriso em seus lábios. 

— Ei, Louis! — Ela parecia animada com seu tom de voz. Sorriu. — Você foi o primeiro a chegar! — Aisha abre mais a porta, dando-me espaço para adentrar. 

— Eu vim sem a mochila, pois eu não sei mais ou menos como vamos começar, mas qualquer coisa deixei no carro. — Viro meu corpo para olhá-la. Aisha fecha a porta e me olha. 

— Eu acho que não será preciso, já que vamos fazer uma pequena anotação mesmo, então podemos fazer isso utilizando apenas um caderno e separei um. — Ela dá um passo para frente. — Venha, vou mostrar onde podemos fazer. — Aisha caminha na frente.

Viro meu corpo e começo a acompanhá-la. A casa parecia ser ainda mais aconchegante na parte de dentro, com móveis simples e alguns outros antigos que pareciam bem conservados. Tudo estava em silêncio, como se ninguém estivesse na casa além de eu e ela. 

— Assim que chegarmos a uma conclusão, irei mandar todas as anotações pela mensagem de cada um, então não precisa se preocupar em questão a isso. — Retorno meu olhar para ela. 

Adentramos no fundo da casa, especificamente na varanda, que parecia confortante, com grades de madeira em volta e almofadas e uma espécie de sofá logo em volta da grades. Tudo parecia arrumado. 

No centro, continha uma pequena mesa com alguns salgadinhos e até mesmo bebidas. Olho para o lado oposto vendo dois cadernos e canetas em cima do sofá. 

Provocations | l.sOnde as histórias ganham vida. Descobre agora