Capítulo 42

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《Kim Jennie》

Chegamos ao serviço de inteligência, onde Hoseok nos guiou o mais rápido possível até sua sala, no sexto andar

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Chegamos ao serviço de inteligência, onde Hoseok nos guiou o mais rápido possível até sua sala, no sexto andar. Jisoo largou a caixa de isopor no chão e se jogou no pequeno sofá de veludo cinza, como se estivesse em casa. Agora sei com quem Taehyung aprendeu a ser folgado.

Aproveitei o tempo que me restava para repassar mentalmente meus argumentos de persuasão.

— Você realmente é focada demais no trabalho. — Retrucou a mais velha.

— Isso foi um elogio?

— Talvez... O que tem nessa pasta?

— Nossa moeda de troca. — Jisoo tentou pegar a pasta da minha mão, mas fui mais rápida e guardei de volta na minha bolsa — Sinto muito, mas são relatórios confidenciais.

— Aishi, você é igualzinha ao meu irmão. Desconfia até da sombra.

— Bom, até onde sei, qualquer um aqui pode ser um assassino.

— A única com um revólver na cintura é você — debochou, dando uma piscadela — Relaxa, sou só uma advogada. Não sei atirar.

— Que trabalha para matadores de aluguel.

— Ninguém é perfeito!

A porta da sala se abriu, revelando Hoseok e Yujin, que ao nos ver, fechou a cara no mesmo instante.

— O que elas fazem aqui?

— Relaxa, princesa. — Falou Hoseok esbanjando seu charme. — Elas vieram em missão de paz.

— Ou de Guerra, o que você achar melhor. — Resmungou Jisoo, sendo fuzilada pelo olhar do mais velho.

— Hoseok disse que você trabalhou na equipe forense do serviço de inteligência, então pensamos que você pode nos ajudar numa investigação.

— Que tipo de investigação? — apontei para a caixa de isopor no chão ao lado do sofá. Yujin se aproximou receosa, e deu um pulo para trás assim que Jisoo tirou a tampa — Trouxeram um cadáver?

— Precisamos descobrir quem fez isso, mas envolver outras pessoas, pode ser... arriscado — Explicou Hoseok — você entende, certo?

— Não, eu não entendo! Isso é loucura.

— É apenas uma troca de favor. — Falei entregando uma prancheta em suas mãos.

— O que é isso?

— Um mandato de prisão — Seu olhar espantado pairou sobre mim — Seu último depoimento foi muito esclarecedor.

— Não pode me prender. — Uma expressão aflita tomou conta do rosto de Yujin.

— Claro que posso. Você cometeu obstrução, perjúrio, aceitação de suborno para perjúrio, conspiração e mais meia dúzia de outros crimes bem graves.

Verdades OcultasWhere stories live. Discover now