"Um acidente misterioso acaba causando a morte de um inspetor do departamento investigativo da polícia de Seul, dando início a uma cautelosa investigação. Para descobrir o real motivo do acidente, os agentes Jeon Jungkook e Kim Taehyung precisarão...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Minha cabeça latejava sem parar enquanto eu observava inexpressivamente o piso gélido daquela delegacia. Já se passaram mais de duas horas desde que a morte de Johnny havia sido confirmada, e eu estava aqui, sentada em uma cadeira de ferro em uma sala de interrogatório. Mais de duas horas tentando não surtar por não está entendendo nada que os policiais daquele lugar estavam falando, e a mais de duas horas que as lágrimas haviam cessado.
Sai dos meus devaneios quando senti as mãos de Taehyung tocar as minhas.
— Está doendo? — Perguntou ele ao ver a palma das minhas mãos cheia de arranhões. — Precisa fazer curativo.
— Está tudo bem, são só arranhões. — Minha voz saiu baixa e rouca, sintomas de ficar horas sem falar.
— Sinto muito! Sei o quanto ele era importante para você. — As palavras de Taehyung fizeram meu coração ficar apertado novamente e para evitar que lágrimas voltassem, deitei minha cabeça em seu ombro e fechei os olhos. — Vamos descobrir quem fez isso.
Apenas afirmei com um aceno e permaneci em silêncio me aconchegando mais ao seu abraço. Ficamos assim por um tempo até que ouvi a porta da sala se abrir, fazendo com que eu abrisse os olhos e avistasse Jungkook e Sorn.
— Me desculpem a demora, mas é que precisávamos esperar o representante internacional da polícia sul coreana chegar. — Explicou Sorn. — Como hoje é dia de folga dele, foi um pouco complicado encontrá-lo, mas ele já está aqui na delegacia e logo virá liberá-los.
— Obrigada, Sorn! — Ela acenou e se retirou da sala, deixando nós três sozinhos.
— Vocês estão bem? — Perguntou Jungkook com um olhar preocupado.
Afirmamos em silêncio, estávamos cansados demais para explicar qualquer dor. Nosso silêncio se estendeu por uns dez minutos até a porta da sala ser aberta mais uma vez, um homem alto de terno cinza, bochechas acentuadas e um sorriso brilhante entrou com uma pasta preta em mãos. Eu conhecia aquele rosto, e pela sua expressão de surpresa, ele também me conhecia.
— Quem diria? nos encontramos mais uma vez. — Ele soltou uma gargalhada em direção aos meninos. — Essa cidade é mesmo muito pequena.
Levantei a cabeça, totalmente sem paciência. Quer dizer que o melhor amigo de Jimin era um policial corrupto. A cada hora que passa as peças se encaixam mais.
— Você deve ser a Jennie. — Continuou o homem de sorriso radiante. — Me chamo J...
— Jung Hoseok, mais conhecido como "Tio Hobi". — Falei friamente. — Nari falou muito de você.
— Ela é como uma filha para mim, é um amor de criança, muito esperta.
— É, ela puxou a mãe. — Continuei, agora ficando de pé. — Agora, podemos ir direto ao ponto?
