Capítulo 50: Despedida.

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— Nã... Não, vou providenciar o que você pediu, perdão. — Lerry gaguejou uma resposta, em seguida se virou para seus soldados e começo a distribuir suas ordens, que os Elfos cumpriam a contragosto.

Observei eles por mais um instante, os Elfos continuaram na casa e, obviamente, mandaram os humanos caçar. Tentei ignorar aquilo, mas não foi nada fácil. Por algum motivo aquilo me irritou.

Me abaixei ao lado da Stephanie novamente e comecei o tratamento que o Terceiro tinha me ensinado.

Virei um pouco do elixir na boca dela e em seguida rasguei um pedaço da camisa dela, e então derramei o restante do Elixir sobre sua barriga. Antes que o líquido começasse a escorrer pelo seu corpo, eu juntei as mãos, formando um triângulo com os dedos, e apontei na direção do líquido, ao mesmo tempo em que manipulava a minha mana ao redor dele.

O líquido vermelho borbulhou, como se estivesse fervendo, e em seguida começou a girar e rodar sobre a barriga da Stephanie, como se estivesse dentro de uma máquina centrífuga. Aos poucos o elixir ia se comprimindo em uma esfera cada vez mais densa e vermelha.

Senti o suor escorrendo pelo meu corpo , e começando a umedecer as palmas das minhas mãos. Eu estava exausto. A minha respiração se tornando pesada.

Por um momento eu achei que não conseguiria completar o tratamento, pensei que ainda não tinha me recuperado totalmente da minha luta contra aquele demônio, e então não conseguiria ajudá-la.

Mas então o líquido começou a entrar no corpo da Stephanie, como se estivesse sendo absorvido pela pele. Mesmo quando todo o líquido foi absorvido eu ainda conseguia sentir ele girando rapidamente, mas dessa vez dentro do núcleo de mana de Stephanie. Então eu abaixei a mão e interrompi o processo.

Uma luz fraca, quase imperceptível, brilhou dentro da barriga da Stephanie, em seguida essa luz disparou, se espalhando por todo o corpo, como se fluísse por todas veias do corpo dela. Quando essa luz parou, a febre dela também desapareceu. 







Esperamos a tempestade passar por 3 dias. No primeiro dia a tempestade aumentou drasticamente e diminuiu muito pouco no segundo dia, quando deu o terceiro dia a tempestade estava um pouco mais fraca, mas ainda assim estava mais forte do que quando chegamos aqui nas Ruínas da Guerra Demarcada.

Queria esperar um quarto dia, para ver se a nevasca enfraquecia pelo menos um pouco mais, mas tive medo de que eles pudesse piorar, então mandei todos os soldados se aprontarem que iríamos partir, e, obviamente, eles só obedeceram quando Stephanie quem ordenou a mesma coisa.





Caminhamos pela floresta de árvores gigantes dos Elfos, e agora elas estavam completamente cobertas pelo branco. O som da neve sendo esmagada por nossos pés conforme avançamos ecoavam, se não pela floresta, pela a minha mente.

Eu escutava a respiração pesada das pessoas a minha volta. Olhei para Stephanie, ela tinha o rosto levemente vermelho, principalmente o nariz, e tremia sem parar enquanto se enrolava em um manto negro de penas.

Passei o braço sobre seus ombros e a pichei mais pra perto, usando uma aura de mana levemente quente para nos aquecer. A neve ao nosso redor derreteu um pouquinho, mas, ainda assim, eu não conseguia ver quase nada ao meu redor, e se não fosse a magia Dragonborne, provavelmente, seria muito pior.

Essa magia acabou de mostrando, em um tempo de neve desse jeito, muito útil. Magia ou skill, não sei porque comecei a usar os termos desse mundo nas habilidades do jogo.

Mas o ponto é que foi graças a ela que eu consegui perceber o momento exato em que tudo mudou. Como uma brisa um pouquinho mais fria no ar, ou uma mudança sútil no ambiente. E de repente, quando olhei em volta, um dos soldados humanos havia desaparecido.

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