45. Esclarecimentos?

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No dia seguinte, Jinyoung foi massacrado de perguntas, passou horas respondendo tudo que havia descoberto sobre o ex chefe da polícia e como.

Jinyoung passava despercebido por quase todos os policiais, era assim que conseguia as informações preciosas, se infiltrando nos lugares, rackeando computadores, tinha muitos talentos, embora, força e agilidade para puxar uma arma, não fosse um deles.

Namjoon passou pela porta da sala dos rapazes, com seu uniforme, colete, estava pronto para uma missão.

Olhou um pouco triste para Yugyeom.

─ Eu consegui a ordem de prisão para seu pai, estamos indo agora executar a missão. ─ Kim disse ao outro. ─ Vim te avisar, por consideração, sinto muito por ter que fazer isso.

Yugyeom assentiu, engolindo seu choro.

─ Tudo bem... Eu... Faça seu trabalho.

Hoseok deu um abraço desajeitado em seu parceiro, que tentava a todo custo não chorar.

Jinyoung abaixou a cabeça e se entristeceu por ser tão lento, era ele que queria ter ido até Yugyeom e o consolado, mas Hoseok sempre era mais ágil.

Yoongi havia sido escalado para a missão, o que fez Hoseok questionar se ele havia pedido por aquilo, imaginando que era exatamente isso que havia acontecido.

Graças a G-dragon, a polícia tinha chegado ao causador da morte dos Min, mas Jinyoung e Moonbyul, aparentemente teriam conseguido, mesmo sem o mafioso interferir.

Hoseok deixou os colegas, após a saída de seu superior e a equipe, foi até o carro pensando em dirigir até o presídio onde seu pai estava, precisava conversar com o mais velho.

Parou em um sinal vermelho e respirou fundo, várias vezes, criando coragem, que aparentemente não teria tão cedo. Ao abrir o sinal, estacionou em alguma rua e chorou, chorou e chorou.

Não entendia porque estava tão emotivo, no fim, descobriu que o pai era mesmo inocente e não encobriu aquele crime por mal, então por que se sentia assim?

Acabou por pegar seu celular e ligar para Eunwoo, precisava de apoio e com certeza seu padrasto lhe daria todo o apoio que precisasse.

Como já imaginado, Eunwoo logo chegou à rua onde o enteado estava, se sentou a seu lado no carro e ficaram em silêncio por um tempo, até Hoseok voltar a chorar, Eunwoo o puxou para um abraço e o consolou.

O rapaz era forte e dava apoio a todos, mas não tinha ninguém que confiava o suficiente para desabafar quando precisava, acabava sempre sozinho. Mas o que ele não sabia, era que se ele pedisse ajuda a qualquer um de seus amigos, todos estavam prontos para lhe ajudar, Jimin já havia notado há tempos que o garoto maior precisava de um ombro, se aproximava, tentando fazer com que o outro entendesse que estaria ali, mas Hoseok não queria ser um peso para Jimin, achava que Jimin já tinha coisas de mais para lidar.

Então acabou decidindo ir com a pessoa que sempre o apoiava, quem melhor do que seu pai para o entender?

Sim, pai.

Eunwoo havia tido esse papel em sua vida, Hoseok o considerava seu pai, o amava como tal e se sentia amado de volta.

Juntos foram até o presídio, onde Hoseok contou a seu verdadeiro pai, que estavam muito próximos de inocentar ele, contou que G-dragon havia dado um depoimento, inusitado, mas ainda assim, um depoimento importante, fora assim que os policiais começaram a trabalhar de verdade nas peças daquele quebra-cabeças tão complexo que eram aqueles crimes.

O Jung mais velho, chorava incrédulo, não conseguia acreditar que depois de anos, finalmente iria poder limpar seu nome.

Mais uma vez, Jung olhava para Eunwoo, com certa inveja, por o outro ter podido ver seu filho crescer e poder estar em sua vida todos aqueles anos.

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