43. Algumas Descobertas

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Jimin passou todo o período da manhã calado e em seguida resolveu ir para a casa de seus pais, que já haviam ligado várias vezes, pois haviam descoberto sobre o sequestro.

Após a saída de Jimin, Jungkook voltou para a cama, se sentindo derrotado, nunca imaginou que pudesse ter aquela reação de Jimin, apesar de que ele já havia lhe contado que não conseguira sair das preliminares com ninguém.

Ainda assim, achou que seria diferente, mas estava enganado. Não importava a pessoa, o trauma era com o ato.

Se entristeceu, não por não ter conseguido nada e sim por estar preocupado, Jimin sofrera muito no passado e agora, graças a seu pai, mais uma vez o mais baixo estava passando por mais sofrimento. Apesar de estar sorrindo e agindo como se nada tivesse acontecido, era assim que Jimin lidava com tudo.

Foi assim naquela época e seria assim agora, ele precisa aceitar que fingir que não dói, não resolve nada.

Yoongi estava disperso e alheio a conversa de Yugyeom e Hoseok, sequer ouvia o que estavam falando, estava preocupado com Jin e já sentia saudades, havia sido apenas um dia, mas era estranho Seok Jin não estar consigo porque não podia sair de onde estava, estava acostumado a ser deixado sozinho porque o outro tinha outros planos, mas assim, era difícil para aceitar.

─ Yoongi? Você está aqui com a gente? ─ Yugyeom perguntou, passando a mão na frente do rosto do mais baixo, chamando sua atenção.

─ Não muito. Desculpe, vou focar no trabalho. ─ Prometeu.

─ Precisa de um momento? ─ Hoseok perguntou, se preocupando.

─ Não. Estou bem. É... Vamos continuar. Onde estavam? ─ Se aproximou da tela do computador em que os outros policiais olhavam.

Yugyeom sorriu fraco e olhou seu relógio, suspirando pesado.

─ Eu tenho algo para fazer, vocês podem continuar sem mim, eu... preciso ir. ─ Disse, parecendo um pouco nervoso.

Hoseok notou o desconforto do colega.

─ Está tudo bem? ─ perguntou. ─ Precisa de ajuda com isso?

─ Não. Obrigado. Só preciso de sorte mesmo. ─ Revelou.

─ Então... Boa sorte! ─ Yoongi disse, cruzando os dedos.

Yugyeom assentiu e se pôs para fora da delegacia, foi até seu carro e ao sentar ao volante, suspirou mais uma vez.

Dirigiu até o presídio, onde o pai de Hoseok estava preso. Deixou sua arma e a maioria de seus pertences em um saco com lacre e avançou para a sala de visitas.

Jung logo chegou, parecia um ponto de interrogação, pois nunca havia visto aquele jovem na vida, mas viu seu uniforme e entendeu logo que a polícia queria algo de si.

Se sentou e encarou a face de Yugyeom.

─ Em que posso te ajudar, jovem policial? ─ Perguntou. ─ Eu já dei vários depoimentos, vocês já sabem tudo que precisam saber.

─ Não sabemos não. ─ Yugyeom disse rapidamente. ─ Talvez não saiba, pois as notícias talvez não cheguem aqui, não sei. Mas, a senhora Min estava viva, mas foi assassinada e o corpo foi colocado em uma mala. Minha pergunta é: de alguma forma, o senhor saberia que essa mulher estava viva? ─ Yugyeom perguntou.

Jung olhou para o teto e respirou fundo, mudando seu olhar para outra direção na sequência.

─ Não sei de nada, achei que todos estivessem mortos, menos as crianças.

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